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O Comitê Hidrográfico da Bacia do Rio Suaçuí (CBH-Suaçuí) está investindo mais de R$ 600 mil em projetos de sistemas de saneamento e abastecimento de água, com objetivo de melhoria da quantidade e qualidade de recursos hídricos na bacia. Na manhã desta terça-feira (9), a assinatura simbólica dos contratos de transferência de recursos para quatro municípios da bacia aconteceu no Auditório A da UNIVALE. A instituição sediou a solenidade porque o presidente do CBH-Suaçuí, Hernani Santana, é também coordenador do curso de Engenharia Civil e Ambiental na universidade.

“Essa assinatura simbólica é uma ação importante para toda a Bacia. Estamos trabalhando pela quantidade e pela qualidade da água, e esse é o primeiro passo para consolidar isso. Foi muito satisfatório receber todos aqui, ouvindo as falas dos poderes municipais que estão recebendo esses recursos. Quando a gente fala de água, também fala de saúde. Falo como presidente da Bacia do Rio Suaçuí, mas também como coordenador do curso de Engenharia Civil e Ambiental da UNIVALE, eu deixo as portas abertas. Para qualquer dúvida, ou qualquer necessidade, podem contar conosco”, afirmou Hernani.

Além da entrega simbólica dos recursos para saneamento, o assessor da presidência da Agência Pró-Gestão das Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Doce (Agedoce, a entidade responsável por garantir suporte técnico e administrativo aos comitês que compõem a Bacia Hidrográfica do Rio Doce) e professor dos cursos de Engenharia da UNIVALE, Alex Cardoso, apresentou explicações técnicas sobre etapas de execução dos projetos que serão implementados.

“São vários trabalhos em execução na Bacia do Suaçuí, e estamos à disposição para ajudar os municípios. É uma bacia grande, com mais de 70 municípios, e a maioria é de municípios pequenos. Nós temos uma Escola de Projetos, que está à disposição para prestar assistência técnica”, declarou Alex.

Solenidade de assinatura simbólica dos contratos de saneamento para municípios da Bacia do Rio Suaçuí

Gargalos no saneamento

Conforme a Agedoce, os investimentos aplicados em saneamento na bacia são norteados a partir do Plano Diretor de Recursos Hídricos (PDRH), elaborado em 2010 e revisado em 2023, que compreende um verdadeiro diagnóstico ambiental da região. O plano aponta que o saneamento básico é um dos principais gargalos da região, já que somente 9,5% dos municípios coletam e direcionam o efluente para as Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) – outros 73,1% dos municípios da Bacia do Suaçuí coletam esgoto, mas não tratam; enquanto 7,2% não coletam e nem tratam.

Para a solenidade na UNIVALE estiveram presentes o diretor-presidente da Agedoce, André Marques; o prefeito de São Geraldo do Baixio, Juliano Philipe Serafim Soares; a prefeita de São Geraldo da Piedade, Edna Viana; e o prefeito de Franciscópolis, Nilton dos Santos Coimbra. O município de Guanhães também foi contemplado com recursos.

“Essa assinatura é de uma importância muito grande, para trabalhar o meio ambiente e o saneamento básico. Nosso município foi contemplado com essa verba, para que a gente possa fazer um trabalho bacana. Ficamos muito felizes, porque é algo que a gente pensava que ficaria só no sonho, por ter um custo muito grande. E estamos aqui, assinando, para que nossos munícipes tenham uma vida de qualidade. É um momento mágico, porque não acreditávamos que fôssemos conseguir isso para nosso município tão cedo”, disse a prefeita Edna.

O dia 22 de março é quando se celebra o Dia Mundial da Água, e a Prefeitura de Governador Valadares realizou uma ação na Escola Municipal Padre Eulálio Lafuente Elorz, com participação do curso de Engenharia Civil e Ambiental da UNIVALE. Alunos da instituição apresentaram um protótipo de uma Estação de Tratamento de Água (ETA).

“A gente trouxe um protótipo feito na UNIVALE, mostrando o procedimento da água do Rio Doce, que passa por vários processos até chegar às torneiras das casas”, relatou o aluno Mateus Muniz. Para o coordenador do curso, professor Hernani Santana, a demonstração ajuda a conscientizar quanto ao uso racional dos recursos hídricos.

A diretora da escola, professora Roosvany Beltrame, considera que a celebração do Dia Mundial da Água em uma instituição da rede pública ajuda as crianças a descobrirem a importância da preservação da água. “A Escola Municipal Padre Eulálio está em festa com nossas crianças, comemorando o Dia Mundial da Água, uma data muito importante. A escola está feliz porque a gente conseguiu, juntamente com a Secretaria de Meio Ambiente, fazer um trabalho interdisciplinar, recebendo também o Corpo de Bombeiros e a Polícia Ambiental, para que os meninos percebam o quão importante é cuidar da água”, afirmou a diretora.

Ação do Dia Mundial da Água na Escola Municipal Padre Eulálio Lafuente Elorz

O coordenador do curso de Engenharia Civil e Ambiental destaca ainda que, além da preservação da água, é necessário promover sua recuperação. “À medida que comemoramos o Dia Mundial da Água, refletimos sobre os progressos que fizemos ao longo do tempo e reconhecemos os desafios persistentes no nosso dia a dia”, ressaltou Hernani, que também é presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Suaçuí (CBH Suaçuí).

Para contribuir com a melhoria da qualidade ambiental na região, o CBH Suaçuí, desde 2021, já investiu cerca de R$ 2 milhões em obras de saneamento básico, segurança hídrica e recuperação de nascentes.

Ação do Dia Mundial da Água na Escola Municipal Padre Eulálio Lafuente Elorz

Um dos grandes desafios que Hernani destaca é a implementação de saneamento básico. Segundo o Plano Diretor de Recursos Hídricos (PDRH), 73,1% dos municípios na Bacia Hidrográfica do Rio Suaçuí coletam esgoto, mas não tratam, e outros 7,2% não coletam e nem tratam. Somente 9,5% dos municípios coletam e direcionam o efluente para as Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs). Por meio da iniciativa Protratar Projetos, o CBH Suaçuí já investiu R$ 655 mil em ações voltadas à melhoria do saneamento básico e abastecimento de água nesses municípios.

“Estamos dedicados a liderar esforços não só para preservar, mas também para revitalizar nossos recursos hídricos. Isso inclui investir em saneamento básico e implementar práticas de gestão sustentável de água, garantindo que as gerações futuras tenham acesso a água em quantidade e qualidade suficientes. É um compromisso nosso cuidar de forma consciente deste recurso vital, considerando a realidade da escassez que enfrentamos”, enfatizou Hernani. (Com informações da Prefácio Comunicação)

Veja também a matéria da UNIVALE TV sobre o Dia Mundial da Água:

O Dia do Controle da Poluição por Agrotóxicos, celebrado em 11 de janeiro, é uma data que promove o cuidado ambiental na agricultura, convidando a refletir sobre o impacto que o uso indiscriminado de pesticidas pode causar ao meio ambiente, à saúde humana e à biodiversidade. A aplicação de produtos químicos na lavoura, ressalta o coordenador do curso de Agronomia da UNIVALE, Maykon Dias Cezário, deve ser prescrita por um engenheiro agrônomo, respeitando a dosagem correta. O coordenador do curso de Engenharia Civil e Ambiental, Hernani Santana, alerta para os riscos de contaminação do solo e de recursos hídricos.

Professor Maykon Dias Cezário concede entrevista para repórter, que usa microfone da Univale TV
Professor Maykon Dias Cezário

O professor Maykon salienta que defensivos agrícolas são utilizados em plantações para realizar controle de plantas daninhas, de pragas ou insetos, de doenças, e também de ácaros. “Diversos agrotóxicos são utilizados na produção de alimentos. Com relação a sua aplicação e a sua quantidade, cada produto específico tem a dosagem correta que deve ser utilizada na agricultura”, observou. Ele afirma que os riscos acontecem quando essa dosagem não é respeitada, e por isso é necessário que a aplicação seja feita sob prescrição, orientação e supervisão de um agrônomo responsável.

Maykon Cezário enfatiza que o risco da utilização incorreta é maior que o dos agrotóxicos em si. “Os riscos da utilização deste produto são justamente quando a recomendação não é feita por um profissional habilitado e formado. É muito importante que a aplicação desse produto seja acompanhada e prescrita por um engenheiro agrônomo, pois a falta de orientação técnica envolve justamente esse risco da aplicação. Quando esse produto é utilizado, é prescrito por um profissional responsável, que tem todo um controle. Todas as empresas que comercializam produtos têm esse controle e têm uma anotação de responsabilidade técnica”, disse.

Riscos ambientais na aplicação de agrotóxicos

Professor Hernani Santana concede entrevista para repórter, que usa microfone da Univale TV
Professor Hernani Santana

Entre os impactos negativos que os agrotóxicos podem causar no meio ambiente, o coordenador do curso de Engenharia Civil e Ambiental, professor Hernani Santana, lista a acumulação de resíduos tóxicos no solo, que podem afetar plantas e animais, a possibilidade de erosão e a contaminação de fontes de água, que podem prejudicar a vida aquática (de micro-organismos a peixes) e causar problemas à saúde humana.

Hernani avalia que, embora haja técnicas e métodos de descontaminação, é necessário adotar práticas agrícolas sustentáveis, como a agricultura orgânica e o manejo integrado de pragas, aliadas à conscientização e educação de produtores rurais, com políticas públicas que estabeleçam regulamentações mais rigorosas para o uso de agrotóxicos.

“O uso de agrotóxicos pode reduzir a biodiversidade, afetando não apenas as espécies-alvo, mas também outras formas de vida, e a aplicação excessiva pode levar ao desenvolvimento de pragas resistentes, exigindo ainda mais uso de químicos. A Engenharia Civil e Ambiental desempenha um papel vital na mitigação desses impactos, buscando soluções que equilibrem as necessidades agrícolas com a proteção do meio ambiente”, declarou Hernani.

Tema: USO DE SAL (NaCl) COMO ADITIVO A SOLOS PARA VERIFICAÇÃO DA CAPACIDADE DE RESISTÊNCIA.

Autores: Cleverton Martins dos Anjos, Fernando Pereira de Lima, Kássila Ponciano de Oliveira e Vitor Alves Fernandes.

Ano: 2015/2.

Orientadores: Rulliam de Oliveira Vidigal e Alexandre Sylvio Vieira.

Link do trabalho: clique aqui.

Tema: ESTUDO DE CASO: IMPORTÂNCIA DA DRENAGEM NA ESTRADA VICINAL DO TRECHO DA RODOVIA MG- 418 NOS QUILÔMETROS 4,2 A 4,4 À DIVISA MG/ES.

Autores: Adriana Rodrigues Tavares, Adson Antônio Ferreira Costa, Ana Carolina Anastácia Tavares Cunha e Stefane Oliveira Costa.

Ano: 2015/2.

Orientador: Willian Anacleto Figueiredo.

Link do trabalho: clique aqui.

Tema: Estudo da viabilidade de implementação e utilização de placa de concreto permeável na drenagem e captação de água pluvial para fins não potáveis em loteamentos residenciais.

Autores: Heron Gonzaga dos Santos, Mariana Louback da Cunha Sales, Mike William Araújo Guedes e Paulo Eduardo N. Ribeiro Neto.

Ano: 2015/2.

Orientador: Almir Cleber Lacorte.

Link do trabalho: clique aqui.

Tema: ANÁLISE DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO E DA REDE DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DO MUNICÍPIO DE VIRGOLÂNDIA - MG.

Autoras: Dannielly Gonçalves da Silva, Jéssica Lourraine Ambrósio Rabelo e Viviane Lopes Amaral.

Ano: 2015/2.

Orientador: Hernani Ciro Santana.

Link do trabalho: clique aqui.

Os professores Rondinelly Pereira e Dayane Ferreira participaram do V Encontro Nacional sobre o Ensino de BIM (Enebim 2023), representando os cursos de Engenharia Civil, Engenharia Civil e Ambiental e de Arquitetura e Urbanismo da UNIVALE. Rondinelly, coordenador do curso de Engenharia Civil, esteve presencialmente no Enebim, sediado em Aracaju e que discutiu a metodologia BIM, cada vez mais utilizada em projetos de edificações. A professora Dayane Ferreira participou de forma virtual, pois o evento aconteceu na modalidade híbrida, possibilitando a interação.

De acordo com o site do evento, o diagnóstico realizado entre os cursos de graduação de Arquitetura e Urbanismo e Engenharia Civil que participam da Rede de Células BIM da Associação Nacional De Tecnologia Do Ambiente Construído (Antac), demonstra que esforços individuais de docentes para a inclusão do BIM no ensino resultam numa maturidade BIM curricular média.

“Entretanto, esta maturidade BIM curricular não resulta num profissional capacitado em BIM, respondendo às demandas do setor de inovação e produtividade. É requerida uma transformação abrangente e integrada na matriz curricular para incorporar as múltiplas competências BIM: técnicas, operacionais, gerenciais entre outras. Assim, identificar nos conteúdos das disciplinas a interface com competências BIM e determinar objetivos educacionais coerentes é de primordial importância. Este foi o enfoque do V Encontro Nacional sobre o Ensino de BIM”, diz o site oficial do Enebim.

O professor Rondinelly destaca que o Enebim trouxe grandes contribuições para o processo de aperfeiçoamento do processo de implantação da tecnologia BIM nos cursos da UNIVALE. “A instituição já deu passos importantes neste sentido, como a criação da Célula BIM, formações para docentes, discussão sobre a maturidade BIM e projetos para adequação da infraestrutura e das matrizes curriculares. Além disso, o evento trouxe muito aprendizado, visando a implementação do ensino de BIM por meio de competências, sugestões para planos didáticos e muitas experiências exitosas compartilhadas pelos grupos temáticos”, avaliou o coordenador do curso de Engenharia Civil.

Veja mais fotos do Enebim 2023:

A metodologia BIM (Building Information Modeling, em inglês, ou Modelagem de Informação da Construção, em português) vem sendo cada vez mais adotada por engenheiros e arquitetos em projetos de edificações, razão pela qual os cursos de Engenharia Civil, Engenharia Civil e Ambiental e Arquitetura e Urbanismo da UNIVALE se preparam para utilizar a nova tecnologia. Na quarta-feira (4), a Comissão Estruturante do Plano de Implementação de BIM na universidade visitou o Studio 57 de Arquitetura Integrada para aprofundar o entendimento em softwares BIM.

Participaram da visita os membros da Comissão Estruturante, coordenadores dos cursos de Engenharia e Arquitetura, docentes convidados e membros da gestão da Fundação Percival Farquhar (FPF, mantenedora da UNIVALE). “Assim, vamos estruturar de maneira eficaz o plano de implementação de BIM nas disciplinas do Núcleo de Ciências Tecnológicas da universidade. Esta visita reflete o compromisso da UNIVALE em se manter atualizada com as mais modernas tecnologias e práticas do setor, garantindo aos seus alunos uma formação sólida e alinhada com as demandas atuais do mercado de trabalho”, comentou a presidente da Comissão Estruturante, professora Dayane Gonçalves Ferreira.

O Studio 57 Arquitetura Integrada, explica a professora Dayane, é uma empresa de Governador Valadares que desenvolve seus projetos utilizando a metodologia BIM, garantindo mais agilidade no processo de elaboração, além de gerar um modelo virtual da construção que facilita a compatibilização entre diferentes aspectos de uma obra. A comitiva da universidade foi recepcionada pelos sócios da empresa, Igor Monte Alto (também docente da UNIVALE) e Ranniere Campos.

A coordenadora do curso de Arquitetura e Urbanismo, professora Marianna França de Jesus, destaca que a implementação do BIM é um avanço na universidade. “É importante a visita justamente para a gente ver, dentro da prática, como um escritório de Arquitetura trabalha com a ferramenta BIM. Ao menos uma das ferramentas, porque o BIM envolve política e outros processos. O principal foi ver como as informações todas são inseridas no projeto. Esse sistema BIM, para o ramo da construção civil, é um avanço, porque quanto mais as pessoas vão usando as ferramentas e processos, os problemas em obras vão diminuindo. Porque a compatibilização de projetos já acontece de forma mais assertiva e mais fácil. Os projetos de Engenharia Civil, hidrossanitários, elétricos e estruturais, acabam compatibilizando melhor com o projeto arquitetônico. A UNIVALE dá um passo à frente de outras instituições da região, com essa comissão para estruturar a implementação desse laboratório”, disse Marianna.

Saiba mais sobre o uso da metodologia BIM na UNIVALE:

O sistema BIM (sigla em inglês para Building Information Modeling, traduzida em português como Modelagem de Informação da Construção) é uma metodologia baseada em processos, política e tecnologia, utilizada no gerenciamento de dados essenciais de projetos de construção em formato digital. Gestores e professores da UNIVALE e da Fundação Percival Farquhar (FPF, a mantenedora da universidade) participaram de uma capacitação na segunda-feira (14) para preparar a implementação do BIM nos cursos de Engenharia e de Arquitetura e Urbanismo da instituição.

Com o tema “Imersão BIM: formando profissionais para a era da construção integrada”, a capacitação trouxe os conceitos e fundamentos do BIM, a legislação vigente sobre o sistema, e uma discussão sobre o ensino dessa tecnologia em instituições de nível superior. A professora Dayane Ferreira destacou que a metodologia vem sendo utilizada cada vez mais: “Os aeroportos já são projetados em BIM, não tem mais aeroporto projetado em sistema CAD. Até 2028, toda a construção civil de uma forma geral vai ter que se basear em BIM, quando a gente fala de obras públicas”.

A reitora da UNIVALE, professora Lissandra Lopes Coelho Rocha, destacou que essa tecnologia aumenta a eficiência e a sustentabilidade em projetos de construção. “Além de atender à legislação, muito em breve, todo e qualquer projeto será feito através desse programa. Então é fundamental que nossos professores estejam habilitados e, mais que isso, que trabalhem com nossos alunos. E é importante, porque esse programa reduz absurdamente a margem de erro, então todos os cálculos e projetos ficam mais viáveis e mais sustentáveis”, pontuou a reitora.

Auditório com professores participantes da imersão no sistema BIM, que será implementado nos cursos de Engenharia e Arquitetura

Engenheira civil e pró-reitora de Graduação, Pós-graduação, Pesquisa e Extensão, a professora Adriana de Oliveira Leite Coelho classificou o sistema como uma tendência significativa e revolucionária no campo da construção, que oferece uma visão holística de projetos e economiza tempo e recursos para garantir edifícios mais eficientes, sustentáveis e de alta qualidade. 

“Nos últimos anos, o BIM tem se destacado como uma ferramenta que transcende os limites tradicionais da construção, permitindo uma abordagem mais eficiente, colaborativa e inteligente para os processos de projeto e construção. É uma abordagem inovadora, que envolve a criação e a gestão de informações digitais sobre projetos de construção em todo seu ciclo de vida. Não é apenas sobre desenhos e 3D, mas sobre integração de dados, informações e colaboração entre todas as partes envolvidas”, disse Adriana.

Ensino de BIM nas universidades  

A imersão realizada pela UNIVALE teve a participação, de forma remota, da professora Regina Ruschel, da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo (FEC) da Unicamp. Doutora em Engenharia Elétrica, ela é uma pesquisadora de referência em BIM no Brasil, e falou sobre a importância do ensino desse sistema nas universidades do país.

“Não tem como ignorarmos o BIM. Não tem como não incluirmos o BIM em nossas matrizes curriculares. Não tem como nós não renovarmos a nossa matriz curricular, renovarmos nosso ato de ensinar e aprimorarmos as competências que construímos junto a engenheiros e arquitetos. Mundialmente, o BIM está sendo implantado em larga escala. Em alguns países, já ultrapassa a ordem dos 60% do setor de construção. No Brasil, já está a 30% do setor, e 50% dos países da América Latina já têm políticas públicas de inclusão do BIM”, afirmou Regina.

Veja também a matéria da UNIVALE TV:

Trabalho de doutorado agora vai concorrer nacionalmente, em prêmio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) — Edital da Capes melhor tese de 2022

O Doutorado Interinstitucional (Dinter) foi uma parceria entre a UNIVALE e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) que possibilitou aumentar a quantidade de professores com título de doutor na universidade mineira. Entre os que se capacitaram com a pós-graduação stricto sensu está o coordenador do curso de Engenharia Civil e Ambiental, professor Hernani Santana, cuja tese, intitulada “Os riscos na mineração: o caso da barragem da mina de Gongo Soco em Barão de Cocais – Minas Gerais”, foi escolhida a melhor de todo o Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas (PPGICH) da UFSC no ano de 2022.

No início de abril, o trabalho de doutorado do professor e coordenador Hernani Santana já havia sido escolhido pela UFSC como o melhor com a temática ambiental, pelos critérios da Comissão de Seleção de Melhor Tese da área de concentração Sociedade, Meio Ambiente, Migrações e Risco (SMA).

Dinter: Programa de doutorado interinstitucional na Univale já formou 12 novos doutores
Turma do doutorado pelo Dinter. Hernani é o segundo, da esquerda para a direita

“A Comissão considerou que a tese apresenta alta relevância nacional e internacional, contribuindo para análise dos riscos da mineração ao abordar este tema de forma original, desde uma perspectiva interdisciplinar. Hernani Santana realizou um trabalho de campo exemplar, dando voz aos atingidos por deslocamentos devido a uma provável quebra de uma barragem. A situação adquiriu contornos excepcionais devido aos desastres que previamente aconteceram em outras barragens de Minas Gerais, como Mariana e Brumadinho”, considerou a comissão.

Após esse primeiro anúncio, o coordenador de Engenharia Civil e Ambiental da UNIVALE já havia celebrado. “Na área acadêmica, são esses reconhecimentos que alimentam o ânimo e a vontade de estudar e pesquisar cada vez mais, e de caminhar nessa área da educação e pesquisa. Tenho orgulho em ser professor e ter tido o privilégio de encontrar grandes pesquisadores e amigos nessa jornada, em especial às professoras Dra. Júlia Guivant [orientadora da tese], Dra. Renata Campos [coorientadora], Dra Eunice Nodari e Dr. Haruf Salmen, [coordenadores do Doutorado Interinstitucional UFSC/UNIVALE]", relatou Hernani.

Mas o reconhecimento foi ainda maior. Na última semana, o trabalho apresentado na defesa do doutorado também foi escolhido como o melhor de todo o PPGICH em 2022 e agora vai concorrer nacionalmente, em prêmio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) — Edital da Capes melhor tese de 2022.

“Fiquei muito feliz com essa nova etapa, que foi a seleção da minha tese para o prêmio da Capes, que é um prêmio nacional. Só essa indicação já é um super presente. E não vejo a hora de compartilhar essa satisfação, esse orgulho, com o pessoal de Barão de Cocais. É uma sensação gostosa de dever cumprido, que é projetar partes e percepções dos riscos na mineração do caso da barragem da mina de Gongo Soco, em Barão de Cocais. Agradecimento imenso aos moradores de Barão de Cocais e à minha orientadora Dra. Julia Guivant, coorientadora Dra. Renata Campos, aos pesquisadores membros da banca, Dr. Bruno Milanez, Dra. Eunice Nodari e Dr. Bruno Capilé, e aos amigos do Dinter”, acrescentou o professor.

Representantes da UNIVALE estão nas comissões, painéis e minicursos do Congresso Nacional de Meio Ambiente de Poços de Caldas

O Congresso Nacional de Meio Ambiente de Poços de Caldas chega à 20ª edição em 2023 e, neste ano, a Universidade Vale do Rio Doce (UNIVALE) é parceira na organização do evento, que será realizado presencialmente entre os dias 19 e 22 de setembro, com o tema “O futuro da humanidade: sustentabilidade em questão”. Membro da comissão científica do Congresso, o coordenador do curso de Engenharia Civil e Ambiental da UNIVALE, professor Hernani Santana, alerta que as inscrições para participação e submissão de trabalhos já estão abertas.

Além do professor Hernani, pela UNIVALE, também integram o comitê científico do Congresso Nacional de Meio Ambiente, as professoras Lissandra Lopes Coelho Rocha (reitora da instituição), Adriana de Oliveira Leite Coelho (pró-reitora de Graduação, Pós-graduação, Pesquisa e Extensão) e Dayane Gonçalves Ferreira. Hernani Santana ainda será um dos palestrantes no painel “Mineração: o que cabe em uma área de risco”, no dia 19 de setembro, ao lado da jornalista Cristina Serra e dos professores Bruno Milanez (UFJF) e Bianca Pataro (UFMG).

hernani congresso meio ambiente

A UNIVALE estará presente também em minicursos, para os quais serão emitidos certificados de participação: sobre “Eficiência energética com uso de brises e proteção solar (estudo da geometria da insolação)”, com a professora Bárbara Poliana; e sobre “Ciência cidadã”, com a professora Renata Campos e Hernani Santana.

Para Hernani, a parceria entre UNIVALE e o Congresso Nacional de Meio Ambiente valoriza a produção acadêmica da instituição, colocando os alunos como protagonistas. “Essa parceria promove o protagonismo dos nossos alunos, destacando o que vem sendo pesquisado e o que vem sendo produzido nos projetos de extensão na área ambiental. A gente coloca nossos alunos como protagonistas em um evento de envergadura nacional. Será muito importante e é uma experiência que não tem preço, essa troca de conhecimentos em um congresso com 20 anos de existência e pesquisadores renomados”, afirmou o professor.

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