Sumário
A Univale recebeu, na noite desta quarta-feira (25), o pesquisador Dr. Francisco Antônio Rodrigues Barbosa. Ele ministrou uma palestra sobre o tema “Políticas públicas e os desafios da pesquisa no Brasil”, no painel de abertura do 17º Simpósio de Pesquisa e Iniciação Científica.
Francisco Barbosa atua no Departamento de Genética, Ecologia e Evolução, do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG. Para o palestrante, um grande desafio, no momento, é a falta ou redução considerada de recursos. Ele destacou que a água e a mineração são duas áreas importantes desse desafio.
“O Brasil precisa entender a necessidade de mudarmos do nível de gestão para o de governança, que não é papel do governo, apenas. Significa uma alteração nos níveis local, regional e nacional, ou seja, não só trabalhar conjuntamente, mas enxergar as coisas numa visão de bacia hidrográfica, por exemplo. ”, disse.
Segundo Francisco Barbosa, mudar a ideia de mineração centrada na cava de mina para o que os pesquisadores chamam de paisagem natural também é um grande desafio. Ele explica que a mineração deve ser entendida no seu contexto mais amplos, isto é, interagindo com outros setores. O conteúdo abordado por Barbosa pode ser acessado neste link.
A professora Elaine Pitanga, lembrou que o tema discutido é atual, tendo em vista o corte de verbas para as pesquisas que acontecem no país. Por este motivo, convida todos a refletirem sobre como serão produzidas pesquisas sem financiamento.
“Além da relevância deste assunto, quero destacar a mesa-redonda que vai acontecer na quinta-feira, dia 26. Discutiremos sobre a importância da iniciação científica, da formação em pesquisa para a carreira acadêmica e profissional. Temos, ainda, o Café Cultural, um sucesso nos intervalos, e as sessões temáticas, que a gente tem mais de 450 trabalhos”, pontou ela.
O momento, segundo a Reitora da Univale, professora Lissandra Lopes Coelho Rocha, é muito esperado pela universidade. Ela aponta que o Simpósio de Pesquisa e Iniciação Científica é a tradução de toda a efervescência do pensar e da investigação acadêmica.
“É quando quando nossas ideias, hipóteses, objetos de pesquisa se submetem ao rigor científico dos pares, que são compartilhados através de mesas-redondas, apresentações orais, sessões temáticas. E é nesse movimento acadêmico que as pesquisas se desenvolvem, e muitas delas ganham contorno e a força”.
Ao final, a gestora da convidou a todos para aproveitarem os intervalos do simpósio e prestigiarem as apresentações musicais, poesias, experiências sensoriais e diversas outras manifestações artísticas que compõem a programação da segunda edição do Café Cultural, organizado pela Pró-reitoria de Graduação. Os participantes também foram estimulados a votarem em uma das dez fotos expostas, vencedoras do concurso #MinhaUnivale.
Quem compareceu ao primeiro dia do 17º Simpósio de Pesquisa e Iniciação Científica pode acompanhar os trabalhos e projetos da Univale, feito por professores e alunos. No Café Cultural, entre as atrações, o projeto musical Percussão Viva, de estudantes da Escola Municipal Padre Eulálio Lafuente Erloz.
Já no Centro Cultural Hermírio Gomes da Silva, os participantes puderam doar livros de literatura infanto-juvenil e HQ que, posteriormente, serão entregues a escolas municipais da zona rural. As doações continuam sendo recebidas durante os demais dias de realização do evento.
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