Criada em 2020, ainda durante a pandemia, a Jornada Acadêmica das Engenharias da UNIVALE chegou à quarta edição neste ano, e com uma novidade: pela primeira vez, o debate transdisciplinar entre as diversas áreas de Engenharia foi realizado de forma completamente presencial. Foram duas edições de forma remota, por motivos de prevenção ao contágio pela Covid-19, e uma edição híbrida, no passado, em parceria com o Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (Isec), de Portugal.
Na abertura da Jornada, na terça-feira (24), alunos de Engenharia Civil e Engenharia Civil e Ambiental participaram de painel sobre a nova Lei de Licitações e uso da metodologia BIM em obras públicas, com mostra de fotos registrando história e memórias das Engenharias na UNIVALE. A Cerimônia do Capacete para estudantes da Engenharia Civil aconteceu na mesma noite.
“A Jornada iniciou por demanda dos cursos. Estávamos vivendo o momento da pandemia no ano de 2020, na primeira edição. Era um momento de muita produção e, por os eventos estarem suspensos, a gente sentiu a necessidade de fazer um evento nosso, para divulgar tudo o que a gente estava produzindo. E era muita coisa. Tem campo, tem mercado e muita informação para ser discutida”, disse a professora Dayane Gonçalves Ferreira, na noite de abertura da Jornada das Engenharias.
A noite de quarta-feira (25) na Jornada das Engenharias foi de debates sobre inteligência artificial aplicada ao meio ambiente, com a doutoranda em Engenharia Agrícola, Maria Fernanda Antunes Collares. E, antes, um painel sobre estrutura de concreto armado e atualização da Norma NBR 6118, com Ana Paula Campos Rodrigues, Anderson Caetano Gusmão e Rodrigo Rocha Carvalho.
“Esse painel traz profissionais que são referências no que fazem em nossa região, não desmerecendo nenhum outro profissional, pois temos outros tão competentes quanto. O Rodrigo Rocha é uma referência em estrutura de concreto armado e foi professor por muito tempo aqui na UNIVALE. O Anderson Gusmão também é professor da UNIVALE e grande referência em concreto. E a Ana Paula Campos Rodrigues é uma referência que as empresas procuram quando precisam de certificações”, comentou o coordenador do curso de Engenharia Civil, professor Rondinelly Geraldo Pereira.
Explicando as atualizações sobre a NBR 6118, que estabelece, principalmente, os aspectos de qualidade do concreto, Rodrigo Rocha Carvalho afirmou que a norma deve continuar sendo aprimorada.
“A norma 6118 é a norma-mãe das estruturas de concreto e foi atualizada recentemente, está em vigor desde agosto agora, de 2023. Percebo que cada vez mais rapidamente a gente vai ter atualizações dessa norma. Porque essa norma visa, principalmente, atender a novos critérios que estão surgindo, como materiais e softwares que estão avançando cada vez mais. A norma tem que acompanhar e dar respaldo a essas inovações. Mas nesta norma agora de 2023, com relação à de 2014, que estava em vigor, as alterações foram muito pequenas”, pontuou Rodrigo.
Na quinta e sexta-feira (dias 26 e 27), a programação da Jornada das Engenharias incluiu minicursos, apresentação de trabalhos científicos e exposição de banners.
“A Jornada Acadêmica tem sido um sucesso notável, com uma cuidadosa seleção de temáticas voltadas para a Engenharia Civil e Ambiental. Nossa abordagem objetiva e prática incluiu a colaboração com os melhores profissionais, garantindo que as expectativas dos nossos alunos e da comunidade externa fossem plenamente atendidas. Estamos orgulhosos do impacto positivo que essas iniciativas estão tendo em nossa instituição e na comunidade ao nosso redor. Um sucesso em todos os painéis, palestras e minicursos. Fecharemos com chave de ouro, com a apresentação de trabalhos acadêmicos em formato de apresentação oral por banner”, avaliou o coordenador do curso de Engenharia Civil e Ambiental, Hernani Santana, na noite de quinta-feira.
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