Nível de radiação solar aumenta em períodos de calor, saiba como cuidar da pele e evitar o câncer

A primavera chegou, a temperatura começa a esquentar e em pouco mais de dois meses já será verão. Nos períodos mais quentes do ano, crescem também os níveis de radiação UVA e UVB. Esses raios, além de causar envelhecimento e manchas, podem provocar câncer de pele, o tipo mais frequente no Brasil e que, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), corresponde a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país.

A boa notícia é que, também de acordo com o Inca, o câncer de pele apresenta altos percentuais de cura, se for detectado e tratado precocemente. Para o triênio 2020/2022, o Inca estima cerca de 185,3 mil novos casos, sendo 87,9 mil em homens e 97,4 mil em mulheres. O tipo não melanoma é o tumor mais frequente e de menor mortalidade, porém, se não tratado adequadamente pode deixar mutilações bastante expressivas.

Dicas para evitar o câncer de pele

Em locais mais quentes, como Governador Valadares, é de extrema importância intensificar os cuidados de proteção da pele para não fazer parte dessas estatísticas. Saiba como, com algumas dicas:

• Evitar se expor ao sol no período de 10 às 16 horas;
• Fazer uso de protetor solar com Fator de Proteção Solar (FPS) mínimo de 30, reaplicar a cada duas horas e sempre que se molhar (ao sair da piscina ou do mar);
• Utilizar utensílios com fator de proteção (roupas, chapéus, bonés e óculos de sol).

Proteja-se também de queimaduras

O protetor solar age como barreira física e/ou química aos raios ultravioletas, impedindo que cheguem ao DNA celular. Quando ocorre exposição solar intensa e a pele fica avermelhada com ardência, acontece uma queimadura solar. Nesses casos, alguns cuidados podem ser tomados, como o uso de cremes calmantes e refrescantes. Dependendo do caso é recomendável também o uso de pomadas anti-inflamatórias prescritas pelo médico dermatologista.

É importante salientar que o surgimento de câncer de pele na idade adulta é em resposta à exposição solar prévia, na infância e juventude. O Inca alerta que, embora mais comum em pessoas acima de 40 anos, a constante exposição de jovens aos raios solares tem diminuído a média de idade dos pacientes.

As pessoas mais propensas a serem atingidas são as de pele clara, sensíveis à ação dos raios solares, com história pessoal ou familiar de câncer de pele ou com doenças cutâneas prévias. Por isso, consultar anualmente com um dermatologista é de extrema importância para que a pele possa ser examinada e lesões suspeitas sejam detectadas o quanto antes.