Marcelle Belmiro se formou em Odontologia pela UNIVALE em dezembro de 2018, e poucos meses depois deu início ao sonho de atuar como cirurgiã-dentista no Canadá. Em abril do ano seguinte ela se mudou para Toronto e logo deu início ao processo de validação do diploma. Um dos caminhos para isso é por meio da aprovação em três exames, e agora o desejo de exercer a profissão em terras canadenses está mais perto de ser realizado, com a aprovação no segundo desses exames.
O agendamento dessas provas, explica a egressa da UNIVALE, é bastante concorrido. “Demorou praticamente um ano para avaliarem todos meus documentos, o processo demora muito. Enviei a documentação em abril de 2019, e só em fevereiro de 2020 marcaram a primeira prova. Comecei esse processo em 2020, bem durante a pandemia. Cada prova só acontece duas vezes ao ano, e é supercompetitivo para marcar. Eu demorei a fazer minhas provas, foi difícil agendar porque não tinha vaga. O processo demorou muito por conta de marcar as provas mesmo”, relatou Marcelle.
O primeiro desses exames foi o AFK (sigla em inglês para Assessment of Fundamental Knowledge. Ou, em português, Avaliação de Conhecimentos Fundamentais). “É uma prova teórica, com 200 perguntas de múltipla escolha, sobretudo nas áreas de Odontologia e Medicina. Tem muita fisiologia também”, disse. A segunda etapa, vencida recentemente, foi a prova ACJ (Assessment of Clinical Judgement. Em português, Avaliação do Julgamento Clínico).
“A ACJ é uma prova mais clínica, totalmente focada na Odontologia. São 150 perguntas, tem radiografias e casos clínicos. Essa prova é de múltipla escolha, mas podem ser mais de dez opções para escolher e, às vezes, tem duas, três ou quatro respostas certas. Mas também pode ser só uma opção correta. É uma prova complicada, porque se marcar alguma coisa errada pode zerar a pergunta inteira. E se não marcar todas as respostas corretas, consegue menos que um ponto”, detalhou Marcelle.
Agora falta apenas um exame para a cirurgiã-dentista formada pela UNIVALE validar o diploma e exercer a Odontologia no Canadá. Porém, esse último exame possui duas partes. O NDECC (National Dental Examination of Clinical Competence Preparation Course, ou Curso Nacional de Preparação para Exame Odontológico de Competência Clínica) é dividido entre a avaliação de habilidades clínicas (clinical skills) e julgamento situacional (situational judgement).
“A terceira prova, que é essa que estou estudando agora, é uma prova prática. E é dividida em duas avaliações. São sete projetos, em skills, e tenho que passar nos sete, não posso falhar em nenhum. No situational eu tenho que solucionar problemas, com três minutos para pensar e dez minutos para resolver o problema. São vários tipos de problema: éticos, administrativos, opções de tratamento para o paciente e anamnese, bem o que a gente fazia na faculdade. Para fazer essa prova é preciso, no mínimo, seis meses de curso. Estou no segundo mês, ainda falta um pouquinho. Estou pensando em fazer minha prova no meio do ano que vem. Se tudo der certo, até lá eu já vou conseguir trabalhar aqui no Canadá”, afirmou.
A egressa de Odontologia considera que a formação na UNIVALE teve um papel relevante na realização do projeto de se desenvolver profissionalmente no exterior. “Os conhecimentos dados e realidades apresentadas nas clínicas e salas de aula da UNIVALE foram de extrema importância em minha conquista. Se hoje cheguei até aqui, foi por minha escolha de integrar uma universidade qualificada e reconhecida dentro e fora do país. Obrigada a todos os profissionais por informações precisas e valiosas. Aos professores que compartilharam suas experiências e conhecimentos, minha eterna gratidão”, declarou Marcelle.
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