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Instituto Ekos Brasil e UNIVALE estabelecem diálogo em prol da consolidação do Parque Estadual do Rio Doce

07 julho, 2023

Membros do Instituto estiveram na Universidade para conhecer estrutura e pesquisadores da instituição

Por: Natalia Lima Amaral

Solidificada no tripé de ensino, pesquisa e extensão, a UNIVALE é destaque na produção científica, no desenvolvimento e no retorno de conhecimento à comunidade. Nesta quarta-feira (05/07), o campus Antônio Rodrigues Coelho recebeu uma visita especial de representantes do Instituto Ekos Brasil, sediado em São Paulo, referência em soluções socioambientais. Unidos por um objetivo em comum, que é a consolidação do Parque Estadual do Rio Doce (PERD), as instituições buscaram estreitar os laços e dialogar de maneira ativa.

A equipe do Instituto Ekos participou de um momento de café, da gravação do podcast Betoneira de Ideias, do curso de Engenharia Civil e Ambiental, além de discutir sobre as expertises para ajudar nas ações de consolidação do PERD. Renata Campos, professora do Mestrado em Gestão Integrada do Território (GIT) e representante da UNIVALE no Conselho Consultivo do PERD, conta que o primeiro contato presencialmente aconteceu no início de 2023 e a visita desta semana pode aproximar ainda mais as instituições.

Renata explica que enquanto pesquisadora já acompanhava as ações do Instituto Ekos, visto que eles possuem uma importante participação em ações ambientais no Brasil.

"Nós pudemos participar juntos da oficina para revisão do plano de manejo, que foi organizada pela equipe do Instituto Ekos em parceria com o Instituto Estadual de Florestas (IEF). Após uma reunião virtual com Lucas Milani, coordenador de projetos de conservação da biodiversidade, vários outros encontros foram acontecendo. E a partir deles surgiu o interesse de conhecer o campus, a estrutura da UNIVALE e, sobretudo, conhecer a nossa equipe, a expertise dos profissionais e pesquisadores professores, para dimensionarmos as possibilidades de uma parceria entre o Instituto e a nossa Universidade”, conta Renata.

Conheça o Instituto Ekos Brasil

O Instituto Ekos Brasil é uma Organização Não Governamental (ONG) criada em agosto de 2001, pelo geólogo suíço-brasileiro Ernesto Niklaus Moeri, e se tornou referência em soluções socioambientais. Desde o ano da sua formação, a instituição vem trabalhando diretamente com o Instituto Estadual de Florestas (IEF), responsável pelos parques estaduais em Minas Gerais, desenvolvendo projetos e trabalhos na Bacia do Rio Doce, ao longo de toda sua extensão.

Maria Cecília Wey de Brito, Diretora de Relações Institucionais do Instituto, esteve presente na UNIVALE e explicou que uma das responsabilidades do IEF é o PERD, que possui uma área de aproximadamente 35 mil hectares de floresta atlântica, e que tem como um dos seus limites exatamente o rio Doce. “Esse parque, que é o maior e último remanescente de floresta atlântica de porte do estado, acabou sofrendo com o desastre da Samarco, por conta da lama que passou pelo rio Doce e afetou vários dos atributos do parque.

Além disso, em 2021, o Ekos participou de uma seleção pública aberta pelo IEF para fazer um termo de parceria, que é um documento que rege a relação entre as duas partes. "Ao longo de quatro anos (até 2025), vamos entregar uma série de produtos. Um deles é a revisão do plano de manejo, um documento que toda unidade de conservação necessita, como no caso do Parque do Rio Doce. Ele é responsável por informar se o local é rico em espécies sensíveis, se é possível visitar ou somente pesquisar ali”, explica Maria Cecília.

Instituto Ekos Brasil e UNIVALE estabelecem diálogo em prol da consolidação do Parque Estadual do Rio Doce

A união de forças entre o Instituto Ekos e a UNIVALE

Maria Cecília também ressalta que o plano de pesquisa e o plano de monitoramento da biodiversidade são produtos que serão entregues, junto à legislação determinada pelo governo estadual, e que são motivadores da visita à UNIVALE. Eles auxiliam a identificar o que há de conhecimento sobre o Parque, o que ainda precisa ser explorado e quais informações precisam ser revisitadas. E ter a professora Renata como representante da UNIVALE no conselho, faz com que a aproximação da Universidade aconteça naturalmente, assim como a equipe do Ekos estar com a equipe do IEF.

“Por conta da necessidade mútua de estreitarmos laços, podemos envolver mais pessoas e outras áreas, como a engenharia civil e ambiental, para tratar sobre as construções do Parque, podemos associar e ficar mais próximos do PERD. E estamos aqui justamente para conhecer mais sobre o que é esse universo da Universidade e tentar mostrar o que está acontecendo no PERD para outros professores que não estão ainda tão envolvidos. Esperamos juntar mais pessoas nessa tarefa linda que é pesquisar essa floresta, além de conhecer mais as pessoas que estão ali dentro, trabalhando e morando ao entorno, que conhecem muito do que está acontecendo e que ninguém, muitas vezes, escuta ou pergunta o que elas acham e sabem”, conta.

Nesse aspecto, a professora Renata acredita que a UNIVALE tem contribuições importantes para dar, visto que o GIT cumpre o papel de estabelecer diálogos e integrações entre diferentes atores, que participam de diversos territórios. São mais de 10 anos de pesquisas e estudos territoriais, com atividades voltadas para a consolidação do Parque Estadual do Rio Doce. “Essa unidade de conservação é uma das mais pesquisadas do Brasil, está na margem do rio Doce, que é o mais monitorado do Brasil. Portanto, pesquisas e informações existem em grande quantidade", contou.

Renata também ressalta que talvez, falte um aprimoramento em relação às comunidades, com as pessoas, visto que há uma falsa noção de que a conservação da biodiversidade se dá removendo elas e deixando apenas os animais e as plantas com todo o espaço. "Na verdade, ainda que não existam pessoas residindo dentro da unidade de conservação, é importante que os indivíduos participem do processo de conservação e que entendam a que se prestam. E esse diálogo entre a unidade de conservação e as pessoas é algo que a UNIVALE sabe fazer: a inserção social. É nesse sentido que podemos contribuir para a consolidação do Parque”, explica Renata.

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