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Foto de encontro da iniciativa Diálogo Florestal, no Parque Estadual do Rio Doce

GIT participa do Diálogo Florestal, iniciativa de conservação ambiental presente no Parque Estadual do Rio Doce

21 fevereiro, 2025

Surgida dos Fóruns Florestais, a iniciativa Diálogo Florestal foi criada para facilitar a interação entre representantes de empresas, associações setoriais, organizações da sociedade civil, grupos comunitários, povos indígenas, associações de classe e instituições de ensino, pesquisa e extensão. Presente no Parque Estadual do Rio Doce (Perd), o grupo consultivo do Diálogo Florestal tem como integrante desde 2022 a professora Renata Campos, pesquisadora e docente no mestrado em Gestão Integrada do Território (GIT), da UNIVALE.

Renata explica que diferentes atores interessados em questões ligadas ao meio ambiente fazem parte da iniciativa para, por meio do diálogo, identificar dificuldades e buscar soluções para superar obstáculos à conservação ambiental. Após debates no Fórum Florestal Mineiro, o Diálogo Florestal se organizou para fazer essas discussões no entorno do Perd.

Foto de encontro da iniciativa Diálogo Florestal, no Parque Estadual do Rio Doce
Professora Renata Campos

“Em 2022 eu fui convidada para fazer parte do grupo consultivo do Diálogo Florestal. A gente participou do diálogo de escopo, onde a gente identificou algumas questões que mereciam atenção. Neste ano a gente foi a campo, para conversar com os atores locais e entender como essas questões estão estruturadas no território, e como é possível lidar com elas, como as pessoas visualizam aquela paisagem do entorno do Rio Doce daqui 10 anos, e o que é preciso ou possível fazer para que essa paisagem desejada se materialize”, comentou a pesquisadora.

Entre os desafios identificados pelo Diálogo Ambiental para garantir a conservação ambiental no Perd, a professora elenca grupos de quatro temáticas por prioridade:

  1. expansão urbana sem planejamento, que inclui, por exemplo, a falta de ordenamento territorial e o parcelamento para fins urbanos na zona de amortecimento; 
  2. falta de monitoramento frequente da dinâmica do uso do solo, com mapas desatualizados, dificultando o entendimento da dinâmica dos desmatamentos; 
  3. Perd pouco conhecido e desvalorizado, havendo poucas iniciativas de educação ambiental; 
  4. participação social no Perd, que passa pela falta de reconhecimento por parte do Perd sobre a relevância das pessoas para o processo de conservação, a representação da população no Conselho Consultivo do Perd, entre outros aspectos.
Foto de encontro da iniciativa Diálogo Florestal, no Parque Estadual do Rio Doce

A partir destes desafios prioritários, frisa Renata, foram mapeadas as informações e projetos existentes na paisagem foco, além de lacunas de informação. “A gente visitou algumas áreas no entorno do Parque e dialogou sobre isso, com representantes das empresas, da comunidade, do próprio Parque e das instituições de ensino, sobre esse possível cenário desejado para daqui 10 anos”, acrescentou a docente.

Diálogo Florestal e pesquisas do GIT no Perd

Foto de encontro da iniciativa Diálogo Florestal, no Parque Estadual do Rio Doce
As mestrandas Letícia Bandeira e Marília Martins

Além da professora Renata Campos, atuando como membro do grupo consultivo, também participaram de encontros do Diálogo Florestal duas mestrandas do GIT, Marília Martins e Letícia Bandeira, que estão desenvolvendo projetos de pesquisa relacionados com o Parque.

Formada em Direito e pós-graduada em Direito Ambiental, Urbanístico e Administrativo, Letícia trabalha, em sua dissertação, a temática de mosaicos de unidades de conservação. “A pesquisa se relaciona com a temática do Diálogo Florestal, pois trata sobre os principais desafios e contribuições para a gestão territorial no Parque Estadual do Rio Doce e o seu entorno”, pontuou a mestranda.

Para o processo de constituição de um mosaico, explica Letícia, é necessário que haja o interesse em sua composição; equipe técnica local atuante, que represente as áreas protegidas; identidade territorial, que abrange as características sociais, econômicas, culturais e biológicas do território; os insumos ali existentes – materiais e humanos – objetivando uma logística favorável, bem como a possibilidade de conectividade da vegetação natural e a cooperação técnica para garantir a gestão integrada ágil e dinâmica.

“Além das intensas conversas e debates com todos os envolvidos no Diálogo Florestal, as visitas in loco possibilitaram uma visibilidade mais abrangente dos desafios que o Perd enfrenta, como a expansão urbana sem planejamento, a falta de monitoramento do uso do solo, o fato de o parque ser pouco conhecido na região e a ínfima participação social no Perd. As visitas também facilitaram a identificação por possíveis mitigações para esses desafios”, avaliou Letícia.

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