O Laboratório Cidadão de Ecologia do Adoecimento e Saúde dos Territórios (Leas) foi inaugurado pela UNIVALE em outubro do ano passado. Coordenadora do laboratório e professora do mestrado em Gestão Integrada do Território (GIT), Renata Campos explica que o Leas “possibilita o desenvolvimento de pesquisas que culminam na produção de conhecimento envolvendo diversos segmentos da sociedade. Além disso, ele também inclui aqueles que não fazem parte da universidade, ou seja, que não sejam necessariamente cientistas”.
Entre os que participam dessas atividades estão alunos de escolas de educação básica, que nesta quinta-feira (15) vieram ao campus II da UNIVALE para conhecer o Leas e apresentar trabalhos sobre produção de informações a respeito de doenças. “São envolvidos os estudantes da educação básica nesses projetos que tratam da temática da saúde ambiental, ou saúde única. E a gente conversa com os estudantes, que vão contribuir para o processo de produção de informações sobre doenças transmitidas por vetores, como as leishmanioses. E hoje eles estão aqui para conhecer o laboratório, porque muitas vezes as ações se dão lá na escola”, afirmou a coordenadora do Leas.
Estudante na Escola Estadual Bom Pastor, João Pedro da Silva falou sobre o trabalho de produção científica realizado com a participação de alunos da educação básica. “Os alunos da Bom Pastor, que é a minha escola, realizaram um sistema de mapeamento, mapeando os locais onde havia risco de vetores de doenças, principalmente o Mosquito-palha [vetor da leishmaniose]. Os alunos fizeram o mapeamento desses locais, e isso foi passado para o Leas. E já colocaram armadilhas lá, além de entrar em contato com a própria Prefeitura, para dar um jeito nisso. No caso, os projetos estão sendo realizados na comunidade, para a prevenção de vetores de doenças”, disse João Pedro.
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