Sumário
A 5ª Jornada Acadêmica de Psicologia da UNIVALE será realizada entre os dias 13 e 17 de maio de 2024. Os transtornos alimentares estão entre os temas que serão debatidos, e o assunto ganhou destaque nesta terça-feira (19), no evento preparatório para a Jornada, com discussões sobre a relação entre saúde mental e esses distúrbios. O tópico da pré-Jornada foi escolha dos próprios alunos de Psicologia, como salienta o coordenador do curso, professor Omar Ferreira.
“É um tema que está crescendo. Cada vez mais, estão aumentando consideravelmente os sintomas e a procura nas nossas clínicas. E os próprios alunos escolheram este tema. Foi feita uma pesquisa com os alunos e eles escolheram ouvir vários profissionais, uma equipe multiprofissional, sobre essa questão dos transtornos alimentares. De certa forma, a gente está se preparando para a jornada do ano que vem, é um aquecimento para os cinco dias de evento no ano que vem”, observou o professor.
Ao longo de toda a terça-feira, os debates aconteceram em palestras, uma mesa-redonda e cinema comentado, com exibição e discussão do filme “A Baleia” (que rendeu o Oscar de Melhor Ator deste ano a Brendan Fraser, por interpretar um personagem com obesidade mórbida).
A programação trouxe profissionais não apenas da Psicologia, mas também da Educação Física, Nutrição e Medicina (Psiquiatria). Organizadora-geral da Pré-Jornada, a professora Daena Cunha enfatizou a importância do aspecto interdisciplinar do evento.
“Nós falamos muito dessa questão da interdisciplinaridade na sala de aula. Mostrar isso na prática, como de fato funciona e como de fato é necessário e importante ter um olhar multidisciplinar, pensando em um único transtorno a partir de várias abordagens e várias perspectivas, é importante para que os alunos tenham esse entendimento e o conhecimento também”, frisou Daena.
Aluno do 5º período, Caio Mourão compreende que muitos dos distúrbios ligados à alimentação estão relacionados a pressões de amigos ou familiares, muitas vezes com argumentos estéticos ou de saúde. “Existe pressão para modelar o corpo. Isso pode despertar gatilhos e uma condição de saúde que fica prejudicada, com uma imagem distorcida da pessoa. É importante que a pessoa cuide da saúde, que viva procurando estar saudável, até por uma longevidade e qualidade de vida. Mas sem deixar que isso vire uma patologia”, avaliou o estudante.
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