Sumário
Considerado o maior congresso de história ambiental da América Latina e Caribe, o XI Simposio de la Sociedad Latinoamericana y Caribeña de Historia Ambiental (Solcha) aconteceu em Morelia (México) e Bruno Capilé, professor do Mestrado GIT, marcou presença no evento. Ele conta que a experiência foi ótima, principalmente por poder reencontrar outros professores após a pandemia. “O último encontro presencial que tivemos foi em 2018, veio a pandemia e fizemos uma versão on-line. Mas não é a mesma coisa. Depois de 5 anos, poder encontrar as pessoas, muitas ideias vão surgindo”, ressalta Bruno.
O Solcha conta com diversos representantes de cada região da América Latina, e o professor Bruno aproveitou a oportunidade para desenvolver novos projetos. Nessa última edição do encontro que é promovido para estreitar laços entre pesquisadores que possuem tal objetivo em comum, Bruno conta que diversas ideias surgiram e uma delas será desenvolvida em breve.
“Nós, professores, nos organizamos como representantes de diversas partes da América Latina: tem uma professora do México, um professor da Argentina. Cada um representando uma parte da América Latina, e eu sendo o representante do Brasil, para montar o podcast Rádio Solcha. Com isso, buscamos trazer uma divulgação científica das pesquisas que vêm acontecendo há algumas décadas”, explica.
O Simpósio Latino-Americano e Caribenho de História Ambiental (Solcha) surgiu em 2003, a partir da ideia de criação da Sociedade Latino-Americana e Caribenha de História Ambiental, em Santiago (Chile). Nos anos seguintes, a Sociedade foi se consolidando e em 2006 foi oficialmente instituída em Carmona, na Espanha. O principal objetivo do evento é promover uma história inclusiva, facilitando o diálogo entre ciência humana e natural, em prol de um futuro mais sustentável.
Bruno Capilé é historiador ambiental e professor no Mestrado em Gestão Integrada do Território na UNIVALE. Graduou-se em Biologia, com mestrado em História da Ciência (HCTE/UFRJ) e doutorado em História Social pela UFRJ. Tem trabalhado com História Ambiental Urbana nas cidades do Rio de Janeiro e Governador Valadares, em especial os rios urbanos. Tem interesse em agência não humana, transformação da paisagem, história da ciência e da cartografia.
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