Sumário
Em contrapartida ao cenário positivo da terapia ocupacional, o mercado de trabalho sente a carência de especialistas da área. Isto é: há demanda, mas faltam profissionais.
Para se compreender a relevância e necessidade da atuação dessa categoria, deve-se destacar os principais propósitos de um profissional T.O, de acordo com a definição do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito): “prevenção e tratamento de indivíduos portadores de alterações cognitivas, afetivas, perceptivas e psico-motoras, decorrentes ou não de distúrbios genéticos, traumáticos e/ou de doenças”.
A Michelli Pimenta é terapeuta ocupacional há 16 anos e afirma que, para além da realização pessoal e profissional em ajudar famílias inteiras a melhorar a qualidade de vida de alguém querido, “o mercado está extremamente aquecido, e temos a falta de profissionais em todo o país, com isso muita gente fica desassistida”.
Para se ter uma ideia do aumento da demanda e absorção do mercado de trabalho dessa classe, entre os meses de abril de 2021 e março de 2022, as contratações formais da profissão cresceram 33,74% no Brasil, segundo dados do Carreiras e Profissões.
Em resposta à demanda nacional de profissionais terapeutas ocupacionais, a Universidade Vale do Rio Doce (Univale) anunciou a graduação em T.O. A primeira turma inicia em fevereiro deste ano. Os interessados já podem fazer a inscrição para o processo seletivo que acontece por meio do vestibular da Universidade.
Uma das candidatas ao curso é a Letícia Isis, mãe do Davi, de três anos, diagnosticado com autismo. É inspirada na história e evolução clínica do filho a partir da terapia ocupacional que a futura aluna se interessou pelo curso. “Eu tive a oportunidade de conhecer uma excelente profissional e isso resultou no desenvolvimento saudável do meu filho. Além de acolhê-lo, ela também me acolheu”.
Nesta quarta-feira, 19 de janeiro, mundialmente celebra-se o Dia do Terapeuta Ocupacional. A data é comemorada desde 1969, quando o código de ética da profissão entrou em vigor. Em 2023, 54 anos após o decreto de conduta profissional se tornar legal, a classe comemora os avanços dos estudos, procedimentos, técnicas e a ampliação do mercado de trabalho, tanto em área de atuação, como em oportunidades e direitos.
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