Por meio do UNIVALE na Praça e do Centro de Atendimento Interdisciplinar de Geriatria e Gerontologia (Caige), a população idosa de Governador Valadares recebe atendimentos multidisciplinares que proporcionam mais qualidade de vida. No UNIVALE na Praça, programa voltado à prevenção de quedas, em 2024 foram 372 procedimentos, beneficiando 250 pessoas idosas que frequentam a Praça de Esportes. No Caige, os 148 participantes estiveram em 3.457 atividades durante todo o ano.
“Ao longo do ano letivo, os principais resultados alcançados pelo Caige incluem uma melhoria significativa na socialização dos participantes, um maior engajamento em atividades cognitivas e relatos de mudanças positivas em sua funcionalidade diária. Além disso, os participantes deram maior atenção aos cuidados com sua cognição no cotidiano, revisando os conteúdos envolvidos em casa, utilizando o material fornecido e refletindo sobre as dinâmicas realizadas”, destaca a professora Geane Alves do Dutra, coordenadora dos dois programas.
Com a participação de professores e estudantes de diversos cursos da universidade, o Caige tem foco na promoção da saúde e da qualidade de vida da pessoa idosa, no controle de doenças crônico-degenerativas e na prevenção de problemas comuns e desafiadores ligados ao envelhecimento, como a imobilidade e as quedas nos idosos.
“O Caige, no ano de 2024, seguiu avançando em suas ações, na participação das diferentes áreas do conhecimento, na interação dialógica com a comunidade, no número de participantes, na participação discente, nos processos que implicam a comunicação com outros setores e parceiros, entre outros aspectos que demonstram um estado de desenvolvimento a partir das experiências do próprio programa”, acrescenta a coordenadora.
No UNIVALE na Praça, o objetivo é mitigar fatores de risco e eventos de acidentes por quedas na população acima de 60 anos que pratica atividades físicas na Praça de Esportes, também com abordagem multidisciplinar, que beneficia a comunidade externa e contribui para a formação profissional de estudantes extensionistas.
“A proposta inicial era auxiliar os pacientes a se prevenir de quedas que poderiam ocasionar graves lesões e múltiplas outras consequências negativas, mas acreditamos que as ações de educação em saúde e práticas foram além, trazendo conhecimentos e abordagens voltadas a outros cuidados, como saúde mental, cuidados com o corpo e com o ambiente domiciliar. Alguns pacientes até depuseram que não conheciam algumas abordagens profissionais que pudemos lhes oferecer”, avaliou Geane.
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