A professora do curso de Psicologia da UNIVALE e do Mestrado em Gestão Integrada do Território (GIT), Marina Mendes Soares, recebeu financiamento pelo edital Demanda Universal 2024 da FAPEMIG para um novo projeto de pesquisa.
O estudo, intitulado "Uso de Estratégias Farmacológicas para Melhoramento Cognitivo entre Estudantes de Graduação e Pós-Graduação", propõe investigar o uso de substâncias farmacológicas como uma forma de melhorar o desempenho acadêmico dos estudantes.
O projeto está vinculado à linha de pesquisa "Território, Saúde e Sociedade" do GIT e pretende analisar, de maneira quantitativa e qualitativa, o uso de estratégias farmacológicas por alunos de graduação e pós-graduação da UNIVALE. “Estudos anteriores indicam que o uso de medicações como a ritalina, por exemplo, pode estar associado a vários fatores, incluindo pressão acadêmica, autocobrança e falta de conscientização sobre os possíveis riscos de usar uma medicação sem prescrição ou acompanhamento médico adequado. Essa pesquisa permitirá a compreensão sobre comportamentos, dificuldades e como nossos estudantes estão lidando com a vivência do ensino superior", explica a pesquisadora.
A análise será conduzida por meio de um survey transversal e descritivo, com aplicação de questionários estruturados em sala de aula, abrangendo questões abertas e fechadas. "Vamos garantir o anonimato dos respondentes, para que possamos obter respostas sinceras e abrangentes", afirma a professora.
População e coleta de dados
Os alvos da pesquisa são os estudantes de todas as áreas de conhecimento e cursos da UNIVALE, utilizando uma amostra intencional, não probabilística — ou seja, a amostra é proporcional ao número de alunos matriculados em cada curso.
O estudo espera abranger pelo menos 20% dos estudantes matriculados. A coleta de dados será realizada em duas etapas: inicialmente com questionários estruturados e, posteriormente, com entrevistas semiestruturadas para aprofundamento do tema.
A pretensão é que o projeto resulte na elaboração de diretrizes de boas práticas para o uso de estratégias farmacológicas visando o melhoramento cognitivo. "Nosso objetivo é fornecer orientações éticas e práticas para estudantes, educadores e profissionais de saúde, além de desenvolver materiais educativos para conscientizar os alunos sobre os riscos e benefícios do uso dessas substâncias", conclui Marina.
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