Depois de dois anos e quatro meses, os Anjos da Alegria estão de volta às visitas ao Hospital Municipal . A trupe se reúne sempre às sextas-feiras: em uma semana, a equipe multidisciplinar leva brincadeiras e humanização a ambientes hospitalares, principalmente à ala pediátrica; na semana seguinte, o momento é de formação, com oficinas de palhaçaria hospitalar, musicalidade e contação de histórias. As visitas presenciais já estavam acontecendo com um grupo menor, no semestre passado, mas agora toda a trupe está de volta.
As intervenções culturais no Hospital são fruto de um projeto de extensão surgido na Univale em 2016, com professores e alunos extensionistas dos cursos de Fisioterapia, Nutrição, Pedagogia e Enfermagem. Atualmente, os cursos de Medicina, Odontologia e Fonoaudiologia também fazem parte dos Anjos da Alegria. A cada ano, novos alunos são selecionados em edital para se juntar à trupe.
“Nosso objetivo é promover a humanização hospitalar por meio da palhaçaria, com foco nos pacientes hospitalizados, seus acompanhantes e também nos profissionais de saúde do Hospital Municipal de Governador Valadares”, explica a professora do curso de Enfermagem, Flávia Rodrigues Pereira.
Em dias de visita, a professora conta que as brincadeiras já começam antes mesmo de chegar ao Hospital. “Nossas intervenções começam desde o nosso camarim, no Credenpes, uma unidade de saúde de atenção secundária da Secretaria Municipal de Saúde, que é nosso grande parceiro. De lá saímos, e também pelas ruas os Anjos da Alegria já praticam a palhaçada, gerando risos e muitas brincadeiras entre público e palhaços”, relatou.
O grupo se manteve em atividade mesmo durante o período mais crítico da pandemia da covid-19. As oficinas de formação continuaram e as intervenções aconteciam por chamadas virtuais na pediatria. “Na pandemia, não paramos sequer 15 dias”, destaca Flávia.
A experiência foi descrita em um artigo, intitulado “Formação e humanização em tempos de pandemia: relatos do projeto de extensão Anjos da Alegria/Univale”, publicado na revista Expressa Extensão, da Universidade Federal de Pelotas (Ufpel). “A publicação na revista aconteceu decorrente da oportunidade de uma chamada específica sobre ações extensionistas na pandemia. Então escrevemos, submetemos e fomos aceitos para a publicação, que ocorreu logo em janeiro de 2021”, disse a professora.
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