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Arquitetura romana: conheça sua história e características

16 janeiro, 2023

Escrito por: Glenda Hastenreiter Corteleti, estudante do 7º período de Publicidade

Você provavelmente deve conhecer os nomes de Nero, Marco Antônio e Júlio César, certo? Todos são nomes de governantes romanos famosos, alguns imortalizados pelas telonas do cinema e pela literatura. Mas a antiga Roma não era grandiosa apenas por seus líderes: a arquitetura romana foi um fator crucial para sua dominância durante séculos, além de influenciar muitas civilizações que vieram depois.

Hoje, vamos conhecer mais sobre a arquitetura romana, que fundou esse grande império e construiu as bases da civilização ocidental. E você não pode perder esse passeio, até porque, como diz o ditado, “quem tem boca, vai a Roma”.

Como a arquitetura romana surgiu?

A arquitetura romana como a conhecemos surgiu por volta do século II a.C., e foi fortemente inspirada pela civilização grega — que também influenciou o teatro, a filosofia, a política e até mesmo a religião romana — e pela arquitetura etrusca.

Mas, afinal, quem foram os etruscos? Eles não compartilham da mesma fama que os gregos; ainda assim, eram considerados uma civilização à frente do seu tempo, principalmente na área da construção e arquitetura. Os etruscos viveram em uma região chamada Etrúria, localizada no centro da Itália. Embora tenha influenciado os romanos, pouco da arquitetura etrusca sobreviveu até os dias de hoje.

Os romanos absorveram dos etruscos os conceitos dos arcos e abóbadas, enquanto que, dos gregos, herdaram os adornos utilizados nas colunas, principalmente as ordens dóricas e jônicas.

A arquitetura romana surgiu com o propósito de mostrar a grandiosidade da civilização romana. É por isso que suas construções são tão monumentais, quase de tirar o fôlego. Entretanto, a engenharia da época também teve de se adequar ao crescimento do império. Então, os romanos investiram em construções que pudessem sustentar as necessidades de todo esse progresso, com obras como estradas, pontes e aquedutos.

Quais as características da arquitetura romana?

Como já mencionamos anteriormente, a maior inovação que os romanos trouxeram foi o uso dos arcos e abóbadas, que culminaram na invenção da cúpula, um modelo de abóbada em formato de esfera.

Outra característica estrutural da arquitetura romana são seus edifícios e o uso de paredes largas de materiais resistentes, como mármore ou concreto. Esses elementos permitiam grandes dimensões em seus edifícios, bem como a sua longevidade — e não é à toa que até hoje muitas de suas construções sobreviveram para nos contar a história.

Além disso, os romanos inovaram ao criar pequenas aberturas em suas paredes, que funcionavam como janelas. Assim como seus precursores gregos, os romanos usaram e abusaram da simetria e de conceitos matemáticos, já que, para eles, a perfeição nas formas era sinal de beleza.

Exemplos de arquitetura romana

Os romanos, assim como os gregos, fizeram muitas obras de caráter público, fossem eles para a vida administrativa ou para a diversão. Mas foram suas evoluções na infraestrutura, como as estradas, seus famosos aquedutos e suas pontes, que transformaram Roma em um dos maiores impérios do mundo.

Venha com a gente fazer um passeio pelo mundo — e pela história — para conhecermos as bases do império mais longo da civilização ocidental!

Panteão

O Panteão, localizado em Roma, é um dos edifícios voltados à vida religiosa, onde todos os deuses eram cultuados em um só local. É considerado o edifício mais bem conservado da Roma Antiga e recebe diversos visitantes a cada ano. Atualmente, o Panteão funciona como uma igreja, a Santa Maria dos Mártires.

Sua construção começou no ano de 27 a.C. a mando de Marco Agripa, durante o governo de Augusto, o primeiro Imperador de Roma. No entanto, um incêndio devastou boa parte da obra em 80 d.C., e o Panteão passou por uma reconstrução a mando do Imperador Adriano, em 126 d.C.

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Panteão

Coliseu

Não poderíamos deixar de falar do Coliseu, um dos exemplos mais famosos da arquitetura romana no mundo. O Coliseu de Roma começou a ser construído no ano de 72 d.C., a mando do imperador Vespasiano, mas a obra só foi concluída durante o governo de seu filho, Tito, oito anos depois.

Os romanos eram adeptos da máxima “pão e circo”, ou seja, para tornar um cidadão feliz, bastava dar-lhes comida e diversão. É por isso que não existiu apenas o Coliseu de Roma — oficialmente chamado Anfiteatro Flaviano —, mas diversas outras arenas espalhadas por todo o território.

O principal evento que havia no Coliseu, bem como nos outros anfiteatros, eram batalhas entre gladiadores ou de gladiadores contra animais. Inclusive, o filme Gladiador, vencedor do Oscar (como o de Melhor Filme), aborda esse aspecto da cultura romana com maestria. Fica a dica!

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Coliseu

Arcos do triunfo

Você pode estar se perguntando: o que o Arco do Triunfo, que fica na França, está fazendo em um texto sobre arquitetura romana? O Arco do Triunfo francês realmente não teve nada a ver com os romanos — mas esses, sim, construíram seus próprios arcos no período da Antiguidade, que influenciaram Napoleão a criar a sua própria versão em Paris, no século XIX.

Os arcos do triunfo romanos eram, em sua maioria, construídos a mando do Senado Romano — ou seja, enquanto Roma ainda era república — em homenagem a algum general vitorioso em batalha ou a alguma conquista significante para Roma. Em alguns casos, eram erigidos após a morte de figuras importantes.

Muitos arcos sobreviveram ao tempo e continuam de pé. Alguns exemplos são o Arco de Constantino; o Arco de Druso; o Arco de Tito; o Arco de Sétimo Severo; o Arco de Augusto; o Arco de Trajano; e o Arco dos Sérgios. Embora muitos se localizem na Itália, alguns estão espalhados em antigos territórios romanos, como na Turquia e na Croácia.

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Arco de Constantino

Conclusão

Se você planeja visitar Roma um dia, este texto vai ajudar a sua viagem a ser muito mais interessante. Afinal, existem muitas belezas da antiguidade espalhadas por lá. Não basta ter boca para ir à Roma; para conhecer suas maravilhas, é preciso também saber olhar com atenção.

Mas se você não tem planos para conhecer uma das cidades mais charmosas da Europa, saiba que todos os caminhos levam a Roma — e a Univale é um deles. No nosso curso de Arquitetura, você poderá conhecer muito mais sobre a arquitetura romana sem precisar sair do lugar. Embarque nessa jornada com a gente e alcance o sucesso!

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