O curso de Medicina Veterinária da UNIVALE fez sua aula magna na manhã desta segunda-feira, 9 de setembro, Dia do Médico-Veterinário. Com o tema “Justiça e cuidado: a contribuição da veterinária na defesa dos direitos humanos e dos animais”, profissionais da área e de outros segmentos – como o Direito, polícia ambiental e Corpo de Bombeiros – participaram de uma mesa redonda, debatendo assuntos como perícia judicial e a relação entre bem-estar animal e saúde humana.
Coordenador do curso, o professor Victor Negrão Póvoa afirma que há uma ligação entre justiça e a contribuição da Medicina Veterinária para a saúde humana e animal. “É algo que não se trabalha tanto dentro de sala de aula e oportuniza para os alunos outras frentes de trabalho, que às vezes eles nem imaginam. Existem médicos-veterinários que trabalham praticamente com o Direito, por exemplo, e a gente vai fazer esse link”, declarou o docente.
Medicina Veterinária Legal e maus-tratos contra animais
Um dos convidados da aula magna foi o veterinário Aníbal Felipe Da Silva, que é membro da Comissão de Medicina Veterinária Legal do Conselho Regional de Medicina Veterinária de Minas Gerais.
“É uma alegria muito grande estar aqui na UNIVALE, instituição onde já dei aula. Nossa mesa redonda discute esses assuntos tão importantes, relacionados aos direitos humanos, maus-tratos, e tudo que envolve o contexto da Medicina Veterinária Legal, que é o nosso ramo de atuação maior. Temos uma comissão que trata desses assuntos, tanto na parte normativa quanto na parte orientativa, para que os médicos-veterinários possam contribuir com esse trabalho de monitoramento, fiscalização e prevenção aos maus-tratos contra animais”, disse Aníbal.
Outra participante da mesa redonda foi a professora Lívia Andrade Alves, que falou sobre as possibilidades de atuação do veterinário em perícia judicial. “A Medicina Veterinária Legal é uma especialidade que visa auxiliar a Justiça, por meio da realização de perícias veterinárias. Existe uma pós-graduação para se tornar especialista nessa área, e também precisa se habilitar no Conselho, com uma prova da Associação Brasileira de Medicina Veterinária Legal”, explicou Lívia.
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