Encontro promovido pela Pró-reitoria Acadêmica também celebrou 25 anos do Comitê de Ética em Pesquisa da UNIVALE
Em todo este semestre, os encontros quinzenais da Pró-reitoria Acadêmica (Proacad) da UNIVALE com os coordenadores de cursos têm sido momentos dedicados a analisar e interpretar o regimento-geral da universidade. Com o tema “Ciência e extensão com impacto”, o Café com a Proacad de segunda-feira (27) discutiu os desafios em pesquisa e extensão no ensino superior. Antes dos debates, a reunião também teve um momento para celebrar os 25 anos do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da instituição.
A abertura do encontro teve a presença de docentes que compõem o CEP, um colegiado interdisciplinar responsável por emitir pareceres necessários em estudos que envolvam a participação de seres humanos. A coordenadora do órgão, professora Mônica Valadares, fez uma apresentação sobre o histórico e a atuação do CEP, que em um quarto de século já avaliou aproximadamente 1.200 projetos de pesquisa realizados na UNIVALE e também em outras instituições.

“Nossa universidade tem o privilégio de ter um Comitê de Ética aqui dentro, com estrutura física e profissionais que atuam metodicamente, conforme o que é estabelecido pelas instâncias superiores. A comunidade acadêmica tem que usufruir disso”, salientou Mônica.
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Em caso de dúvidas quanto à submissão de projetos de pesquisa, ela afirma que o CEP está à disposição para prestar esclarecimentos aos pesquisadores. “A cada vez que um projeto não é aprovado, ou tem pendências, é um tempo maior de espera até o desenvolvimento da pesquisa. Se houver alguma dúvida, o pesquisador deve procurar o CEP antes de submeter o projeto, isso dá muito mais possibilidades de êxito à submissão. Tudo que envolve pessoas, direta ou indiretamente, tem que passar pelo Comitê de Ética”, acrescentou a coordenadora.
Após a apresentação sobre os 25 anos do CEP, os coordenadores de cursos de graduação discutiram os trechos do regimento da UNIVALE que tratam de pesquisa, iniciação científica e extensão na universidade. Os debates foram conduzidos pelos professores Cláudio Machado (coordenador do curso de Odontologia), Hernani Santana (de Engenharia Civil e Ambiental) e Micael Alves (de Enfermagem).

“O grande desafio nosso, enquanto docentes, é conseguir motivar os estudantes. Quando a gente consegue a motivação, a gente consegue que eles participem de projetos. Eu percebo o quanto que nós alcançamos no curso de Enfermagem, e isso é um reflexo da instituição, na oferta e possibilidade de participação de projetos de pesquisa e de extensão”, avaliou Micael.
Desde 2023 as instituições de ensino superior devem, por determinação do Conselho Nacional de Educação, manter carga horária mínima de 10% de todos os cursos dedicada a atividades extensionistas. Cláudio Machado considera que os cursos devem se preparar para um aumento no número de vivências de extensão: “A oferta de 10% de curricularização da extensão é obrigatória em todos os cursos, então a gente acredita que essas vivências vão aumentar. A gente precisa inserir a extensão em disciplinas, e realizar o diálogo entre as disciplinas dentro dos cursos”.

Hernani, por sua vez, destacou que a UNIVALE tem como diferencial, em relação a outras instituições privadas, a formação universitária com incentivo à pesquisa e extensão. “Trazendo as oportunidades que vão além do que é realizado em trabalhos de conclusão de curso ou aulas práticas, a instituição tem promovido e apresentado outras ferramentas capazes de estreitar esses laços com a pesquisa e a extensão”, declarou o professor.











