Edital UNIVALE Nº 001/2025 — Seleção de Bolsista Técnico Projeto "Biodiversidade e Saúde Ambiental em Áreas Urbanas: Uma Experiência de Ciência Cidadã em Governador Valadares, MG"

Experiências e desafios: juventude, vulnerabilidade, território e medida socioeducativa em debate

Em uma iniciativa inovadora, a disciplina de Juventude, Vulnerabilidade, Violência e Território, do programa de mestrado em Gestão Integrada do Território (GIT), da Universidade Vale do Rio Doce (UNIVALE), realizou uma aula virtual que trouxe à tona discussões fundamentais sobre adolescentes e jovens em cumprimento de medida socioeducativa. 

A aula, organizada em parceria com o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) de Governador Valadares, contou com a participação especial de dois profissionais da equipe, o psicólogo Kevin Júlio Barbosa dos Santos e a pedagoga Jessika Rocha de Moura, e com a presença de um jovem que já vivenciou o Sistema Socioeducativo, e proporcionou um depoimento real de sua experiência. 

Sobre a importância da criação de vínculos com os adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa, a pedagoga Jessika ressaltou a necessidade de mergulhar na cultura dos jovens em questão, a fim de provocar o interesse dos mesmos para o cumprimento satisfatório das medidas. Ela também relatou sobre as práticas exitosas que acontecem em grupos de adolescentes, aplicando o “círculo de construção da paz”, um método da justiça restaurativa. O círculo é considerado um espaço seguro e horizontal de conversa, onde esses jovens podem expressar-se de maneira contextualizada com seus pares. 

Captura de imagem da aula virtual sobre medida socioeducativa em debate

“Foi muito importante para minha vida, para tomar decisões, porque foi um acolhimento importante. A Jessika me dava conselhos, parecia a minha mãe. Eram experiências [assim] que me ajudaram a saber que não só eu que sou culpado, que todo mundo carrega culpa, que não é culpa de ninguém. E as rodas de conversa coletiva eram muito importantes. Pelo menos para mim foi importante, porque conheci outras realidades. Eu vivia numa numa fase não muito boa, já meio da rua. Conhecer outras pessoas foi importante, [pessoas] que viviam quase a mesma realidade que eu. Abriu meu leque de conhecimento”.

Esse depoimento foi feito pelo jovem que cumpriu sua medida socioeducativa no CREAS/GV. A fala demonstra a importância da metodologia utilizada para seu acompanhamento, e a diferença que a medida fez em sua vida.   

Pesquisa e medida socioeducativa

Este momento também contou com a participação de Andrea Cecilia Moreno, uma das pesquisadoras do projeto “Relação com o saber e a escola: estudos com jovens em situação de conflito escolar na capital e interior mineiro”, realizada com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig). Ela explicou os objetivos e a importância da pesquisa em andamento, desenvolvida no CREAS de GV e em Belo Horizonte. A mediação dessa mesa foi feita por Gisela Costa, mestranda do GIT, onde é bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), e ainda assistente social na Vara da Infância e Juventude de Governador Valadares. 

A abordagem interdisciplinar sobre a medida socioeducativa permitiu uma análise complexa e humanizada sobre os desafios enfrentados por adolescentes em situação de vulnerabilidade social e das equipes que atuam junto a esse público. Para estudantes do mestrado, a experiência representou uma oportunidade singular de compreender, além dos conceitos, as nuances concretas da medida socioeducativa, das políticas socioeducativas e os caminhos multifacetados da ressocialização juvenil. O estudo evidenciou que a construção de políticas públicas efetivas não exige apenas conhecimento técnico, mas, sobretudo, sensibilidade e compromisso ético com a transformação social. 

Mais do que um evento pontual, a aula se configurou como um marco na formação de profissionais que possam se comprometer com abordagens humanizadas para a juventude em situação de vulnerabilidade. As professoras responsáveis pela disciplina, Maria Celeste Souza e Maria Terezinha Vilarino, além de Rosilene Maciel, que contribui com a disciplina como docente convidada, destacam a importância, para a cidade de Governador Valadares, da pesquisa com jovens que vivenciam a medida socioeducativa por estarem em situação conflitiva com a lei. 

Captura de imagem da aula virtual sobre medida socioeducativa em debate

Saúde mental e Janeiro Branco: UNIVALE alerta colaboradores sobre autocuidado

No primeiro mês do ano, a campanha Janeiro Branco faz um alerta sobre promoção da saúde mental e emocional. Na UNIVALE, colaboradores da instituição receberam orientações voltadas ao autocuidado, em palestra ministrada sexta-feira (24) pela psicóloga organizacional Sabrina Hermes, do setor de Desenvolvimento Humano da universidade. Ela enfatizou a necessidade de identificar sinais de alerta de adoecimento mental, e também falou de práticas que podem levar ao bem-estar.

“Com tanto imediatismo e tanta correria, a gente precisa ter esse cuidado com a saúde mental. O Janeiro Branco é uma campanha para conscientizar as pessoas. Em janeiro a gente começa novos ciclos, renovando nossos propósitos de vida, com objetivos e metas. A proposta de ser em janeiro é por isso. É preciso ter cuidado ao criar metas, precisamos criar metas alcançáveis. Porque não atingir metas causa frustração”, comentou a psicóloga.

Foto da psicóloga Sabrina Hermes falando para colaboradores da Univale, em palestra sobre saúde mental e a campanha Janeiro Branco

Sabrina enfatizou que a falta de cuidado com feridas emocionais pode levar ao adoecimento, com transtornos mentais como depressão, ansiedade, compulsões alimentares, transtorno de estresse pós-traumático, entre outros. Ela salientou que, antes de ajudar outras pessoas, é necessário se atentar ao próprio bem-estar. 

Alguns dos sinais de alerta que indicam adoecimento mental, conforme Sabrina listou, incluem mudanças de comportamento ou de humor. “A gente precisa se cuidar, para não chegar ao adoecimento. O autocuidado deve ser hoje e sempre, de janeiro a janeiro. Falta de tratamento de feridas emocionais causa adoecimento, essas dores podem ser enfrentadas com terapia e aconselhamento”, frisou.

Foto de colaboradores da Univale, em palestra sobre saúde mental e a campanha Janeiro Branco

Entre as práticas que podem proporcionar bem-estar, a psicóloga apontou exercícios físicos, cuidados com sono e alimentação, além de uma boa convivência social. “A gente fala muito em valorizar a vida, mas isso requer cuidado. Enfrentar as dores do passado não é apenas um ato de coragem, mas uma necessidade para garantir uma vida mais leve, equilibrada e feliz. A saúde mental é um pilar fundamental para o bem-estar. Ao cuidar de feridas emocionais, não apenas se alivia um sofrimento presente, mas também previne que isso se transforme em um peso insustentável no futuro. O cuidado consigo mesmo é um presente que se dá à própria história”, observou.

Cuidados com saúde mental na UNIVALE

Após a palestra com Sabrina Hermes, a equipe do setor de Desenvolvimento Humano apresentou programas da instituição que podem contribuir para o bem-estar e a promoção da saúde mental dos colaboradores. O Projeto Acolher encaminha trabalhadores da universidade para consultas nas clínicas integradas, incluindo o acompanhamento no Serviço de Psicologia Aplicada (SPA). Outra opção é o Circuito UNIVALE, que oferece práticas esportivas e de atividade física.

Foto de colaboradores da Univale, em palestra sobre saúde mental e a campanha Janeiro Branco

Resultado Vestibular de Medicina 2025/1

Os aprovados na primeira chamada receberão as informações de acesso ao portal, para a realização da matrícula, até às 16h de hoje (27/01), o prazo vai até às 22h de amanhã, dia 28/01/2025. Caso não tenha recebido dentro do prazo informado, recomendamos que entrem em contato com o setor de Processo Seletivo pelo e-mail vestibular@univale.br.

Lista de aprovados

Lista de excedentes

Professores da UNIVALE publicam estudo sobre migrações e tecnologias de informação em periódico da UFBA

Quatro professores da UNIVALE publicaram o artigo “Tecnologias digitais e a reconfiguração da comunicação transnacional na experiência migratória valadarense” na mais recente edição do periódico científico Contemporânea, revista de Comunicação e Cultura da Universidade Federal da Bahia (UFBA). O trabalho aborda como tecnologias de informação aumentaram a facilidade com que um migrante pode manter contato com a família que permaneceu no Brasil, e é um produto da pesquisa que o professor do curso de Jornalismo, Wilson Ribeiro Júnior, desenvolveu quando cursou o mestrado em Gestão Integrada do Território (GIT), e cuja dissertação foi aprovada em abril de 2024.

Wilson Ribeiro Domingos Junior
Professor Wilson Ribeiro Júnior

Além de Wilson, assinam o artigo a professora Cristiane Mendes Netto e o professor Franco Dani, orientadores do professor de Jornalismo durante o GIT, e a professora Sueli Siqueira, especialista internacional sobre migração e que foi convidada a integrar o trabalho, por ter participado da banca avaliadora da dissertação. Wilson Ribeiro considera que, ao longo dos anos, a comunicação no processo migratório valadarense foi aprimorada.

“Hoje a comunicação é mais próxima, facilitada e rápida, graças às tecnologias de comunicação, saindo das cartas até o uso do whatsapp. A questão foi identificada durante o mestrado GIT, eu queria uma pesquisa envolvendo comunicação e migração. Junto com a orientação, chegamos a essa questão sobre como esse processo se transformou ao longo dos últimos 20 anos, com mudanças para o migrante que foi para os Estados Unidos e para o familiar que ficou em Governador Valadares. Encontramos uma família, fizemos entrevista e analisamos com os autores da pesquisa”, explicou o docente.

Foto de manifestação de apoiadores de Donald Trump, em manifestação contra imigração

Realização da pesquisa sobre migração 

Para a realização do artigo sobre migração, os professores da UNIVALE utilizaram abordagem qualitativa e método de História Oral, com dados empíricos provenientes de entrevistas com duas mulheres: uma filha, que se mudou para os Estados Unidos em 2002, e a mãe dela, que permaneceu morando em Valadares.

“Constatou-se, a partir da experiência vivida pelas participantes do estudo, que a evolução da comunicação e das tecnologias digitais afetou a experiência de migração, com mudanças benéficas nos aspectos emocionais e sociais de vínculo entre as entrevistadas. Na atualidade, por meio das tecnologias digitais, foi observado que novas relações se estabeleceram nos territórios vividos, sendo a interação em tempo real parte do cotidiano de ambas. Dessa forma, a transformação do processo de comunicação, a partir das tecnologias digitais, pode proporcionar uma relação mais acessível e atualizada do migrante com a família, possibilitando contatos com mais frequência”, afirmam os pesquisadores, no resumo do artigo.

Número de brasileiros deportados dos EUA em 2022 bate recorde

Ambulatório de Lesões da UNIVALE realizou mais de 7 mil atendimentos em 2024

Desde 2004, o Ambulatório de Lesões Dermatológicas da UNIVALE oferece atendimento preventivo e curativo, com promoção de saúde e prestação de serviço comunitário via Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2024, o Ambulatório de Lesões realizou 7.341 procedimentos, beneficiando 140 pacientes.

Os atendimentos ocorrem de forma interdisciplinar, envolvendo os cursos de Enfermagem, Farmácia, Nutrição e Fisioterapia, garantindo assim a integração entre ensino, extensão e pesquisa. O Ambulatório de Lesões dispõe de insumos para a realização de curativos especiais não disponíveis na atenção básica da região Leste de Minas, e ainda possui tecnologias como a laserterapia para o tratamento de feridas. 

Os encaminhamentos para o Ambulatório são feitos em postos de Unidades Básicas de Saúde (UBS) ou de Estratégias de Saúde da Família (ESF).

No Ambulatorio de Lesoes alunas do curso de Enfermagem auxiliam Sr. Osvaldo Rodrigues

Os curativos realizados pelo Ambulatório de Lesões são:

“Os atendimentos realizados e ações de educação para a saúde contribuíram para a comunidade, fortalecendo as ações do SUS como referência para encaminhamentos de casos graves, dando suporte ao serviço da atenção básica da Região Leste, suprindo a atenção à saúde na atenção aos portadores de diabetes com complicações periféricas, idosos portadores de feridas crônicas, e até mesmo a escassez de material para a realização dos curativos na atenção à saúde”, afirma o relatório de procedimentos do Ambulatório de Lesões referente aos atendimentos de 2024.

Plantão de Matrículas é a oportunidade para garantir bolsa de estudos de até 100%

A UNIVALE está com uma super oportunidade para quem quer garantir a matrícula e a bolsa de estudos! Nos dias 24 e 25 de janeiro, a universidade realiza o Plantão de Matrículas, no Ilusão Esporte Clube, em uma ação para facilitar o acesso ao ensino superior e ajudar você a conquistar o seu sonho de estudar em uma instituição de ensino de qualidade.

Durante o plantão, a comunidade poderá tirar dúvidas sobre cursos, bolsas e descontos, além de realizar a inscrição diretamente no local. Você pode usar a sua nota do ENEM (dos últimos 5 anos) para garantir descontos de até 100% em matrículas de todos os cursos da instituição, exceto Medicina. 

Foto de alunos da Univale em espaços do campus, para ilustrar matéria sobre o Plantão de Matrículas

Confira a tabela de descontos para as matrículas:

Outra opção para conseguir descontos é o Vestibular UNIVALE, que pode ser feito no local ou em uma das datas disponibilizadas pela universidade, com inscrições gratuitas.

Serviço: Plantão de Matrículas UNIVALE

Datas: 24 e 25 de janeiro
Horário: Sexta-feira (9h às 19h) / Sábado (9h às 13h)
Local: Ilusão Esporte Clube (entrada pela rua Barão do Rio Branco, próximo ao hospital São Lucas)
Estacionamento no local

Professores e mestranda da UNIVALE participam de seminário internacional de gênero

Seminário “Quem tem medo de gênero?” na UFMG teve participação da filósofa Judith Butler, pesquisadora de referência internacional sobre o tema

Realizado pela UFMG entre os dias 15 e 17 deste mês, o Seminário Internacional: “Quem tem medo de gênero?” trouxe discussões sobre estudos e políticas públicas relacionadas a temas como gênero, sexualidade, poder e direitos humanos, abordando perspectivas transdisciplinares e transnacionais. Professores da UNIVALE e uma aluna do mestrado em Gestão Integrada do Território (GIT) participaram dos debates em Belo Horizonte.

O seminário recebeu o nome em alusão ao livro “Quem tem medo de gênero?”, escrito pela filósofa norte-americana Judith Butler, que, por videoconferência, fez uma das palestras do evento. Além de Butler, pesquisadora de referência internacional sobre o tema, o seminário também teve mesas-redondas abordando convergências críticas entre a obra da norte-americana, o estado das políticas antigênero, e as resistências aos efeitos dessas políticas, com disputa de direitos.

Foto da apresentação, por videoconferência, de Judith Butler, no Seminário Internacional de Gênero na UFMG
Apresentação de Judith Butler, por videoconferência

As discussões ainda buscaram o cumprimento de metas da Agenda 2030 das Nações Unidas, com Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) a serem implementados até o final da década, em prol de uma sociedade mais justa e igualitária. Na UNIVALE, o trabalho pelo cumprimento dos ODS levou a instituição a ser reconhecida com a certificação de Impacto Acadêmico das Nações Unidas.

Para a professora Deborah Vieira, a participação no encontro foi uma oportunidade de discutir conhecimentos trazidos por pesquisadores do Brasil, América Latina, Europa e Estados Unidos. “É uma visão bem global do que está sendo desenvolvido em estudos e também em políticas públicas, com perspectivas, avanços e retrocessos. Está sendo um evento muito interessante para conhecer essas realidades diferentes, e também para pensar em proposições futuras, em busca de uma sociedade mais justa e mais igual para todas as pessoas”, comentou a docente.

Foto de professores da UNIVALE e aluna do mestrado da universidade no Seminário Internacional de Gênero na UFMG

Deborah destaca a palestra de Judith Butler, relacionando o conteúdo de seu livro com os cenários sociais e políticos das questões de gênero contemporâneas. “Foi muito interessante, porque ela falou especialmente da nossa capacidade de imaginar outros cenários, utilizando a imaginação a nosso favor na hora de não só falar de conceitos, mas como eles podem ser aplicados para transformar realidades”, disse. 

Da UNIVALE, também participaram do seminário a professora Eliza de Oliveira Braga, o professor Edmarcius Carvalho Novaes e a mestranda Camila Mendonça. “A participação nesse seminário é importante para se atualizar sobre discussões sobre gênero como categoria de análise. No campo da pesquisa, principalmente de forma interdisciplinar, como as que são feitas no nosso programa de mestrado em Gestão Integrada do Território, isso possibilita análises interdisciplinares, fomentando outros olhares nos campos da educação, saúde, assistência social, mundo do trabalho, dentre outros”, complementou Edmarcius.

Foto do Seminário Internacional de Gênero na UFMG

Inovação em números: ranking dos resumos mais acessados da universidade

Colaboraram nesta publicação: Isis Carolina Garcia Bispo, Carolina Cândido Pereira e Iasmim Militão Barbosa

O Prêmio Inovação: Práticas Inovadoras Institucionais, idealizado pela Pró-Reitoria Acadêmica (Proacad), destaca ações alinhadas às atividades de ensino, pesquisa, extensão e prestação de serviços na UNIVALE. A cerimônia de premiação ocorre no início de cada primeiro semestre letivo, celebrando o retorno às aulas. Desde a 7ª edição, em 2023, os vencedores são convidados a produzir um resumo expandido de suas iniciativas, que é publicado nos anais do prêmio no Portal de Periódicos e Anais de Eventos da universidade. O 9º Prêmio Inovação será no dia 29 de janeiro, abrindo o ano letivo na instituição.

A gestão dos anais, por sua vez, é realizada pelo Sistema de Bibliotecas (Sibi), que assegura a organização e o registro periódico com ISSN (número identificador internacional para periódicos seriados), conferindo credibilidade e padronização ao conteúdo. A responsabilidade pela divulgação, entretanto, é compartilhada entre os proponentes das iniciativas – cursos, setores e projetos de extensão – e o Sibi, em parceria com o Departamento de Comunicação Organizacional (DCO).

Essa parceria estratégica busca não apenas ampliar o alcance das ações, mas também fomentar o engajamento com diferentes públicos, consolidando o papel dos anais como um instrumento essencial de visibilidade e promoção do impacto acadêmico da universidade.

Destaques do Prêmio Inovação nas edições 2023 e 2024

Em 2023, os temas emergentes dominaram os acessos, enquanto em 2024, a diversidade de soluções inovadoras continuou a marcar presença. Confira nos gráficos os Top 5 trabalhos mais acessados de cada edição:

Top 5 dos resumos mais acessados da 7ª edição

Gráfico sobre os resumos mais acessados do 7º Prêmio Inovação
Fonte: Gráficos elaborados pelos autores (2025)

Top 5 dos resumos mais acessados da 8ª edição

Gráfico sobre os resumos mais acessados do 8º Prêmio Inovação
Fonte: Gráficos elaborados pelos autores (2025)

Os projetos de extensão seguem como destaque nas categorias Curso e Interdisciplinar/Inter-curso, demonstrando engajamento e relevância social. Essa dinâmica reafirma o papel da extensão universitária como um diferencial da UNIVALE, ao conectar a academia às necessidades reais da sociedade.

Acesse aqui os anais!

Periodicidade da Divulgação

O ranking de acessos será atualizado periodicamente. A próxima revisão está programada para a primeira quinzena de março, trazendo novas análises e tendências.

Lattes como vitrine acadêmica

Os resumos expandidos são frequentemente adicionados ao Currículo Lattes, ampliando o impacto acadêmico e a visibilidade das iniciativas. Essa prática é essencial para reconhecimento, progressão na carreira e acesso a editais. Referência nacional, o Lattes registra e fortalece trajetórias científicas. Quer destacar suas iniciativas na vitrine certa? Inscreva-se no minicurso “Currículo Lattes, mas não morde”, oferecido semestralmente pelo Sibi, e garanta visibilidade ao seu trabalho!

Acompanhe as futuras atualizações do ranking e colabore para ampliar a disseminação da informação!

Premiados do 8º Prêmio Inovação

4º Palco de Ideias também premia dois projetos de alunos da Psicologia

Além do projeto vencedor, elaborado por alunos do curso de Terapia Ocupacional para auxiliar pessoas com diabetes, a 4ª Edição do Palco de Ideias da UNIVALE premiou outras duas propostas empreendedoras, ambas de grupos de estudantes do curso de Psicologia e com orientação do professor Manoel de Paula Pereira Júnior. Os projetos abordam acessibilidade de circulação em supermercados para pessoas com deficiência visual, e auxílio a imigrantes com qualificação profissional a se inserirem no mercado de trabalho, exercendo funções em suas áreas de formação.

Orientador dos dois grupos de alunos de Psicologia, Manoel Júnior é graduado em Administração e, na UNIVALE, integra do quadro de docentes do curso de Sistemas de Informação. A disciplina Cultura Empreendedora, que faz parte do currículo de todos os cursos da universidade, foi o que possibilitou o contato com estudantes de diferentes campos de conhecimento – no semestre anterior ele também havia orientado o grupo que ficou com o 3º lugar na edição passada do Palco de Ideias, e a equipe era composta de alunos de Nutrição e de Terapia Ocupacional.

“Enquanto professor, é motivo de alegria e orgulho orientar os estudantes e poder contribuir para o reconhecimento das soluções que eles desenvolveram. É sempre um bom desafio lecionar para uma área diferente da minha formação e mostrar aos alunos as oportunidades que a graduação deles tem através do empreendedorismo”, afirmou Manoel.

No Palco de Ideias, as propostas dos grupos devem apresentar soluções inovadoras, com base nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), agenda de trabalho da Organização das Nações Unidas (ONU) para serem aplicadas até o ano 2030. Após avaliação por uma banca examinadora e escolha dos vencedores por meio de votação, os alunos premiados recebem vagas em mentorias especializadas e workshops, para desenvolverem seus projetos.

“Durante a disciplina de Cultura Empreendedora, é fundamental entender como o cliente se sente em relação ao seu problema, e esse problema é identificado pelos alunos através de um dos ODS. Sendo estudantes de Psicologia, eles conseguem fazer uma conexão prática da realidade do curso com a disciplina, buscando entender da melhor forma os sentimentos do cliente e como resolvê-los. Prova disso é o merecido pódio, que conseguiram alcançar”, acrescentou o professor.

Os projetos de alunos de Psicologia apresentados no 4º Palco de Ideias

Com 316 votos, o projeto “Mercado acessível” foi elaborado por alunos do turno matutino e ficou com o 2º lugar do 4º Palco de Ideias. Os estudantes propuseram um aplicativo para garantir liberdade, autonomia e acessibilidade para deficientes visuais circularem por supermercados. Por meio de inteligência artificial, o aplicativo mapeia o estabelecimento cadastrado para guiar consumidores com perda de visão pelos corredores da loja, com indicações da localização dos produtos desejados e informações por comando de voz. A solução também se propõe a escanear produtos, fornecendo descrições detalhadas de marcas, preços e quantidade. O projeto ainda prevê treinamento aos funcionários dos supermercados cadastrados.

Captura de imagem do vídeo de apresentação do projeto Mercado Acessível, no 4º Palco de Ideias
Apresentação do projeto Mercado Acessível

O 3º lugar do Palco de Ideias ficou com a proposta “Global link”, de alunos do período noturno, que recebeu 243 votos. O projeto consiste em uma plataforma que conecta imigrantes qualificados a empresas que valorizam a diversidade, auxiliando esses imigrantes a se inserirem no mercado de trabalho, rompendo barreiras linguísticas, burocratização, preconceitos e falta de oportunidades. A plataforma também propõe a realização de cursos de aperfeiçoamento linguístico e da cultura local, mentorias, tradução de documentos e entrevistas simuladas. Para as empresas, o benefício é a facilidade para recrutar talentos qualificados.

Captura de imagem do vídeo de apresentação do projeto Global Link, no 4º Palco de Ideias
Apresentação do projeto Global Link

Estudantes de Terapia Ocupacional vencem 4º Palco de Ideias com projeto para ajudar pessoas com diabetes tipo 2

O projeto vencedor do 4º Palco de Ideias foi elaborado por quatro estudantes de Terapia Ocupacional para ajudar pessoas com diabetes tipo 2 a manterem uma rotina com hábitos mais saudáveis. O Palco de Ideias é um evento que destaca os melhores projetos desenvolvidos durante a disciplina Cultura Empreendedora, cursada por alunas e alunos de todos os cursos da UNIVALE. As propostas devem apresentar soluções inovadoras, com base nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), agenda de trabalho da Organização das Nações Unidas (ONU) para serem aplicadas até o ano 2030.

O foco do grupo foi trabalhar a meta 3.4, da ODS 3, que estabelece a redução em um terço da mortalidade prematura por doenças não transmissíveis, como a diabetes tipo 2. A solução proposta consiste em um aplicativo para dispositivos móveis, chamado Cuidar Bem Diabetes, que oferece lembrete de medicamentos, dicas de alimentação saudável e sugestões de exercícios físicos. O aplicativo também permite que os usuários recebam orientações de profissionais da saúde, tornando o cuidado diário mais fácil e prático. Com uma experiência personalizada, o Cuidar Bem Diabetes oferece conteúdos com base em dados individuais, como histórico de saúde e preferências alimentares.

Foto do grupo de estudantes de Terapia Ocupacional que venceu o 4º Palco de Ideias
Bruna Rocha, Henrique Alves, Natália Matias e Júlia Denadai, estudantes de Terapia Ocupacional que apresentaram a proposta vencedora do 4º Palco de Ideias

“Milhões de pessoas no mundo enfrentam a diabetes tipo 2. É uma doença crônica, que exige cuidado constante. No entanto, muitos desses pacientes têm dificuldade em manter uma rotina saudável, devido ao excesso de informações, falta de acompanhamento e organização. A oportunidade que identificamos é criar uma solução que facilite a gestão do diabetes no dia a dia. É como ter um assistente de saúde no bolso, o tempo todo”, explicou a aluna Bruna Rocha, que integra o grupo ao lado dos colegas Júlia Denadai, Henrique Alves e Natália Matias.

Montagem com fotos da professora Fenicia Lopes e do grupo de estudantes de Terapia Ocupacional que venceu o 4º Palco de Ideias
Professora Fenicia Lopes e o grupo vencedor do Palco de Ideias

Avaliado por uma banca examinadora, o aplicativo Cuidar Bem Diabetes foi escolhido o vencedor do Palco de Ideias, com 370 votos. A premiação inclui vagas em mentorias especializadas e workshops, para que o grupo possa de fato desenvolver e lançar o aplicativo. Orientadora do grupo, a professora Fenicia Lopes destaca que o problema abordado é de grande relevância, e que isso pode contribuir para a implementação do projeto.

“A perspectiva é que realmente os meninos possam vivenciar essa mentoria, e tirarem o projeto do papel. Fazendo a mentoria, eles têm tudo para desenvolver esse aplicativo, porque é uma ideia muito interessante, que foi validada pela banca externa, e que aborda um problema que o mundo inteiro enfrenta”, avaliou a docente, que também é colaboradora do Núcleo Universitário de Empreendedorismo (Nuvem) da UNIVALE.

Veja a apresentação do Cuidar Bem Diabetes, feita por estudantes de Terapia Ocupacional:  

Logo do 4º Palco de Ideias

Em 2024, UNIVALE prestou assistência judiciária a 2 mil pessoas da comunidade

O Escritório de Assistência Judiciária (EAJ) da UNIVALE presta serviços gratuitos às pessoas comprovadamente hipossuficientes da comarca de Governador Valadares, como parte integrante do processo ensino e aprendizagem de estudantes do curso de Direito da instituição. Em 2024, foram beneficiadas 2 mil pessoas da comunidade, em 44.650 procedimentos de assistência judiciária realizados – número no mesmo patamar do ano anterior, quando pouco mais de 45 mil pessoas foram atendidas.

Os serviços prestados pelo EAJ são relacionados aos da advocacia em geral, incluindo consultas e orientações jurídicas a clientes, ingresso de ações na justiça, práticas de conciliação e de mediação, acordos extrajudiciais, acompanhamento de processos, cumprimento de prazos, participação em audiências cíveis e criminais e em tribunal de júri, diligências (em delegacias, presídios, Ministério Público e Fórum), protocolo e acompanhamento de ações via Processo Judicial Eletrônico (PJE) e via e-proc, dentre outros.

Professor Luciano Souto, estudante Rubens Suelson e coordenador André Rodrigues, em frente à sede do Escritório de Assistência Judiciária da Univale
Professor Luciano Souto, estudante Rubens Suelson e coordenador André Rodrigues comemoram decisão do TJMG

“O EAJ é uma extensão da sala de aula, permitindo aos universitários a oportunidade de lidar com a prática, inovar e defender os legítimos direitos das pessoas carentes”, comentou o orientador do EAJ e professor da UNIVALE, Luciano Souto, em setembro do ano passado, quando o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) acolheu uma tese do EAJ que beneficia pessoas carentes atendidas nos núcleos de prática jurídica de instituições de ensino. A tese acolhida equipara esses núcleos à Defensoria Pública, no tocante ao direito das pessoas assistidas de não pagarem custas com intimações judiciais de testemunhas em processos.

Assistência judiciária no Balcão da Cidadania

Um dos destaques do ano foi a 17ª edição do Balcão da Cidadania, que aconteceu no dia 31 de agosto de 2024. Além da assistência judiciária na realização do Casamento Comunitário, quando 60 casais converteram o status de união estável para o de matrimônio, diversos outros serviços foram prestados por docentes e estudantes de outros cursos da UNIVALE. “Chegar à 17ª edição é um sinônimo de sucesso. Recebemos casais carentes, pessoas que não teriam como se casar pelas vias de cartório, com documentação, e aqui o serviço é 0800”, salientou, na oportunidade, o coordenador do curso de Direito, professor André Rodrigues.