O Plano Institucional de Inclusão e Acessibilidade é um documento que norteia as ações que a UNIVALE desenvolve para garantir um ambiente acolhedor e com formação igualitária e cidadã aos estudantes. A vigência do Plano atual termina em dezembro deste ano, e nesta quinta-feira (10) começaram os trabalhos da comissão estruturante responsável por discutir a revisão do documento e, ao final do semestre, apresentar um novo Plano, que será válido de 2024 a 2027.
É por meio desse Plano que a UNIVALE orienta decisões institucionais que privilegiam a acessibilidade, a inclusão e políticas educacionais antidiscriminatórias a pessoas com deficiência e outros grupos que possam ter alguma vulnerabilidade (em função de gênero, sexualidade, crenças ou relações étnico-raciais), promovendo um ambiente sadio, com respeito às diferenças e com o estímulo ao protagonismo discente. Além de apresentar propostas de metas para curto, médio e longo prazo no novo Plano, a comissão estruturante produzirá um relatório sobre o cumprimento das metas do Plano atual.
A comissão foi dividida em grupos temáticos para sugerir e debater as metas que valerão para os próximos três anos, mas que antes disso ainda serão submetidas à comunidade acadêmica, para uma consulta pública. Com a participação de alunos, professores e profissionais técnico-administrativos (PTAs), as discussões se darão em torno dos temas: Acessibilidade Arquitetônica; Acessibilidade Metodológica, Instrumental e Digital; e Acessibilidade Atitudinal e nas Comunicações.
“Enquanto instituição que pensa na inclusão e pensa na acessibilidade, a UNIVALE se preocupa com todas as possibilidades de acessibilidade, para que a gente realmente consiga fazer o conhecimento chegar a todas as pessoas, sem nenhuma discriminação. Nosso objetivo com o Plano é acompanhar tudo o que a gente vem fazendo, e sempre ouvir o que mais a gente pode fazer e onde a gente pode ajudar, nas diversas formas de acessibilidade. Não só a física, mas a metodológica e a atitudinal, e até o que a gente pode orientar as pessoas nesse aspecto”, observou a reitora da universidade, professora Lissandra Lopes Coelho Rocha.
Os trabalhos da comissão serão presididos pelo coordenador do Espaço de Apoio ao Aluno (Espaço A3), professor Edmarcius Carvalho Novaes. Durante a primeira reunião, ele afirmou que cada integrante foi “selecionado a dedo”, de acordo com suas possibilidades para contribuir com o novo Plano. “Essa comissão tem o propósito de elaborar um novo documento, para 2024 até 2027, com aspectos de inclusão e acessibilidade em diversas frentes. As pessoas aqui compõem essa comissão, são professores, PTAs e alunos, que vão trabalhar as diversas formas de acessibilidade previstas em lei. A gente vai analisar isso para a UNIVALE que a gente quer para os próximos três anos”, declarou Edmarcius.
Estudante do curso de Psicologia, Raquel Paixão foi incluída no grupo sobre Acessibilidade Metodológica, Instrumental e Digital. Ela celebrou que os alunos tenham a oportunidade de contribuir para a inclusão na universidade. “A participação dos alunos amplia os olhares. Os alunos estão usufruindo de toda a estrutura e de toda essa política. Com a participação na comissão, a gente engloba o olhar do discente e do docente, e faz um apanhado de tudo que precisa ser feito para melhorar a cada dia mais”, disse Raquel.
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