Comitê de Ética em Pesquisa da instituição integra rede com cerca de 900 CEPs em todo o Brasil, responsáveis por avaliar projetos que envolvam participação de seres humanos
Trabalhadores de saúde que integram o programa de residência multiprofissional da Secretaria de Saúde de Governador Valadares estiveram na UNIVALE na segunda-feira (3) para uma capacitação ministrada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da universidade. A coordenadora do CEP, professora Mônica Valadares, salienta que a formação é para auxiliar os profissionais a conseguirem aprovação em projetos para o trabalho de conclusão de residência.
“Eles estão em um processo de formação, a maioria com pouco tempo de conclusão do curso superior, e a gente também faz essa orientação, porque eles têm um trabalho de conclusão de residência. Queremos que eles tenham um bom fluxo para os projetos serem aprovados. Muitos fazem projetos que envolvem diretamente seres humanos, porque trabalham no serviço vinculado à Secretaria de Saúde”, afirmou a docente.

Qualquer pesquisa que envolva participação de seres humanos precisa ser submetida a um Comitê de Ética em Pesquisa – em todo o Brasil, salienta Mônica, são cerca de 900 CEPs, com aproximadamente 1.600 membros, docentes em instituições de ensino. Na formação realizada na universidade, a coordenadora explicou todo o fluxo e exigências para o trâmite de projetos de pesquisa na Plataforma Brasil, onde os estudos são submetidos. Em seguida, a assistente-administrativa do CEP da UNIVALE, Rosileide de Souza Melo, fez uma demonstração da plataforma.
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Mônica salienta que o Comitê de Ética em Pesquisa da UNIVALE aprova projetos de trabalhos de conclusão de curso de estudantes de graduação e, portanto, profissionais já formados também podem conseguir a aprovação.
“Nós queremos a aprovação dos projetos. Mas a gente vai aprovar se todo o fluxo correr de acordo com preceitos éticos. E não é incômodo realizar essa capacitação, porque dentre as atribuições do Comitê de Ética está a formação, com as orientações que nós fazemos. Para aprovar, precisamos saber se o projeto obedece a preceitos éticos, se não fere os direitos da pessoa que participa direta ou indiretamente desse processo. A gente está aqui para dizer que o CEP não é um bicho de sete cabeças”, declarou a professora.










