O mestrado interdisciplinar é uma oportunidade para pessoas com curso superior em qualquer graduação. Na Univale, o mestrado em Gestão Integrada do Território (GIT) está há mais de uma década abrindo novas portas para profissionais das mais diferentes áreas, como a advogada Camila Miranda e o capitão da Polícia Militar, Tiago Farias Braga. Até o dia 11 de agosto, pessoas com qualquer formação superior podem se inscrever no GIT pelo link https://www.univale.br/mestrado - o primeiro colocado no processo seletivo ganhará uma bolsa integral.
Além de terem feito o mestrado do GIT, ambos têm em comum a experiência como professores para o ensino superior. “O mestrado ampliou minhas possibilidades. Ganhei carga horária maior e participei de edital de pesquisa. O professor universitário mestre também ganha mais, eu passei a ganhar mais pela conclusão do Mestrado”, destacou Camila.
A pesquisa iniciada por Camila no GIT repercutiu fora dos muros da universidade e ganhou projeção na mídia em diversas cidades mineiras, incluindo Belo Horizonte. Para realizar o trabalho sobre a invisibilidade das mulheres garis em Governador Valadares, Camila passou um mês com elas, varrendo ruas de bairros da cidade. A experiência rendeu a ela, além do título de mestre, um livro, “Mulheres Garis: Relatos de Invisibilidade Pública e Violência Simbólica”, e diversos convites para dar entrevistas sobre as situações vivenciadas pelas trabalhadoras da limpeza urbana.
“Concluí meu mestrado em fevereiro de 2016. Foi uma experiência extremamente gratificante pra mim, essa proposta interdisciplinar está muito de acordo com meus interesses. Apesar da formação na área do Direito e da Educação, eu gosto muito de estudar outras coisas, autores que explicam a realidade, e o GIT proporciona muito isso. Sou uma egressa extremamente satisfeita com a qualidade e com a proposta do GIT, realmente recomendo para pessoas de todas as formações”, afirmou Camila.
Para quem segue a carreira acadêmica, o doutorado é sempre uma opção, e foi esse o caminho seguido pelo capitão Tiago Braga. Após a conclusão do GIT, ele se tornou doutor em Ciências da Comunicação. Docente em cursos da Polícia, como especialização em Segurança Pública e o Curso de Formação de Oficiais (bacharelado em Ciências Militares), Braga também já ministrou palestras e lecionou em cursos de graduação e pós-graduação
Ao pesquisar o território da cracolândia em Valadares, Tiago Braga avalia que os conhecimentos adquiridos no mestrado interdisciplinar contribuíram para a atividade de policial militar. O capitão PM relata que os trabalhos publicados na dissertação e em artigos contribuíram para a formulação de políticas públicas voltadas a dependentes químicos.
“Foi uma experiência muito válida, que eu sugiro para profissionais de segurança que queiram se aperfeiçoar, exercer docência e pesquisa nessa área. É com muito carinho que olho para o programa, quero cada vez mais que cresça e se desenvolva, porque são várias oportunidades de pesquisa que são úteis para o Vale do Rio Doce. Não só na segurança pública, que é a área em que eu labuto, mas também em áreas como saúde e educação”, comentou Braga.
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