Sumário
Por: Natalia Lima Amaral
Focado no bem-estar integral da comunidade, o consultório farmacêutico se destaca como um local de grande importância, onde o profissional da farmácia realiza avaliações do histórico clínico e medicamentoso do paciente. A crescente valorização desse ramo permite que o espaço seja uma ferramenta poderosa para a prevenção de doenças, para a redução de eventos adversos e para a melhora da qualidade de vida dos pacientes. Mara Domingues, farmacêutica responsável pelo Laboratório de Assistência Farmacêutica (Lasfar) da UNIVALE, explica que o consultório contribui para uma saúde mais completa e acessível para todos.
“O acompanhamento farmacoterapêutico, que é o serviço realizado dentro do consultório farmacêutico, é recomendado para todas as pessoas que utilizam três ou mais medicamentos, bem como para aquelas que possuem doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, e mesmo para aquelas que enfrentam dificuldades no cumprimento da posologia e do correto uso dos medicamentos. Os atendimentos são realizados de forma individualizada, de maneira que o profissional avalia o quadro do paciente no momento, considerando suas queixas e analisando as prescrições médicas recentes e anteriores”, explica Mara.
Diferentemente do pronto atendimento, no consultório farmacêutico o paciente recebe uma orientação personalizada para o uso adequado dos medicamentos, o que aprimora a terapia e a qualidade de vida. “No pronto atendimento, muitas vezes, o paciente passa pelo médico, o profissional prescreve o tratamento e ele acaba indo para casa. A análise individual, do medicamento em cada paciente, acaba não sendo possível de ser realizada com o tempo”, explica Mara. Durante a consulta farmacêutica, o profissional orienta o paciente sobre o uso racional dos medicamentos e, quando necessário, realiza encaminhamentos para outros profissionais da área da saúde.
Alguns dos serviços oferecidos no consultório farmacêutico são a aferição da pressão arterial, a medição de temperatura, a saturação de oxigênio e a medição da glicemia capilar. Além disso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) disponibilizou uma resolução em maio deste ano que determina regras para que farmácias e consultórios médicos possam realizar testes rápidos, sem a análise de amostras ou secreções, como urina e fezes. O objetivo dessa liberação é de que os exames tenham o propósito de triagem, sem a substituição de laudos de laboratório.
Mara explica que, para uma consulta médica, a apresentação do resultado desses exames rápidos pode fazer toda a diferença. “O paciente está com suspeita de Zika ou de Dengue, a parte clínica mostrando que pode ser isso, mas é necessário um exame para confirmar. Ele realiza o teste rápido, com liberação do resultado no mesmo dia, e o médico consegue fechar o diagnóstico com presteza”, comenta.
Confira uma lista com alguns testes disponíveis:
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