A estação mais quente é quando aumenta a temperatura e também o risco de contrair as chamadas “doenças de verão”. O repórter Alex Quirino, da UNIVALE TV, conversou com o clínico geral Cláudio Henrique Aranha, que fala sobre os cuidados nesse período marcado pelo calor, umidade e por chuvas. É a época em que aumenta a possibilidade de insolação, desidratação, intoxicação alimentar, otite, conjuntivite, e também é maior a chance de adoecer pelas arboviroses (Dengue, Zika e Chikungunya).
O médico salienta que a exposição ao sol é importante, mas é preciso adotar precauções. Os horários mais indicados, ele afirma, são no início da manhã, até as 10h, e mais para o final da tarde, após as 15h.
“A exposição ao sol inclusive é necessária. A gente orienta que todas as pessoas procurem pelo menos diariamente fazer uma exposição ao sol, para até mesmo a produção de vitamina D, que é essencial para o nosso organismo. No entanto, essa exposição, para que seja benéfica para o organismo, tem que obedecer a alguns critérios significativos, sobretudo no verão. É muito importante que se evite o sol mais forte, aquele entre as 10 e 15 horas”, afirmou Cláudio Henrique.
Outros cuidados recomendados para o período são o uso de roupas adequadas e de protetor solar, além da constante hidratação. “É importante beber bastante água e ingerir frutas e alimentos saudáveis, que vão ajudar o organismo na compensação do calor excessivo”, disse, acrescentando que o risco de desidratação é maior em crianças e pessoas idosas.
Dengue, Zika e Chikungunya, as arboviroses, são doenças transmitidas por picadas de mosquitos. A prevenção, enfatiza o médico, requer cuidados para impedir a proliferação desses mosquitos. A recomendação é evitar o acúmulo de água, que é o ambiente propício à reprodução desses insetos – vasos de plantas e pneus são alguns dos locais em que há risco da água ficar retida.
“Sintomas indicativos dessas doenças, que são as arboviroses, são por exemplo a cefaleia, que é a dor de cabeça, ou a febre. Nesses casos, deve-se fazer uso preferencialmente de medicações que estejam relacionadas à febre e à dor, por exemplo dipirona ou paracetamol, evitando o uso de anti-inflamatórios, que podem agravar a doença”, explicou Cláudio Henrique.
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