O Casarão Premium, no centro de Governador Valadares, foi um dos bares que receberam o terceiro e último dia do Pint of Science 2022, na noite de quarta-feira (9), com duas palestras na área de saúde. A primeira delas com o tema “Velhas doenças, novas tecnologias: verdade ou consequência?”, com os professores Elaine Scherrer, Rafael Gama, Pedro Marçal, Thalisson Gomides, Patrícia Figueiredo e Lorran Miranda. Fechando a noite, e o Pint, o professor Darlan Corrêa falou sobre “Cigarros eletrônicos: o canto da sereia”.
Coordenador do curso de Farmácia da Univale, o professor Pedro Marçal foi um dos responsáveis pela primeira conversa da última noite de Pint of Science, abordando novas soluções para diagnóstico e tratamento de câncer e parasitoses como hanseníase, leishmaniose e esquistossomose.
“Temos uma gama de opções hoje no dia a dia que estão ligadas ao diagnóstico e tratamento, até mesmo de doenças negligenciadas pela indústria farmacêutica. Então vamos apresentar o caminho que as pesquisas estão desenvolvendo para que sejam apresentadas novas possibilidades. Algumas doenças, por exemplo, hoje são diagnosticadas de forma essencialmente clínica, só pelo médico. Não existe diagnóstico laboratorial, e estamos no século 21. É importante saber o que a ciência está apresentando para melhoria da qualidade de vida da população atingida por essas doenças”, avaliou Pedro Marçal.
Para a segunda palestra da noite, o professor do curso de Medicina da Univale, Darlan Corrêa, falou sobre os perigos causados pelo cigarro eletrônico. Ele alerta que os riscos, inclusive de dependência, são os mesmos do cigarro tradicional.
“O cigarro eletrônico virou uma moda, cada vez a gente vê mais jovens usando, e a moda diz que o cigarro eletrônico tem menos riscos que o outro cigarro. Nada mais falso. O cigarro eletrônico tem tanto risco quanto o cigarro tradicional que o tio velho fumava, que o vovô fumava. A gente tem risco, sim, de câncer, de doença oral, de envelhecimento precoce da pele. E, principalmente, de dependência química. Os especialistas em dependência química estão esperando uma multidão de dependentes de nicotina. Então, essa modinha não é legal”, advertiu Darlan.
Aluna do 4º período de Biomedicina na Univale, Sara Lana aprovou o conteúdo das palestras, e confirma que os temas têm afinidade com o conteúdo do curso: “A gente pode levar isso para nossos colegas que não vieram aqui, e também para a comunidade”. Dos três dias de Pint of Science, ela compareceu apenas ao bate-papo no Casarão, e gostou do que viu. “Gostei muito das palestras, gostei muito da forma que eles abordaram todos os temas, tanto a parte do cigarro eletrônico quanto a parte da hanseníase. Gostei muito da dinâmica que os professores e palestrantes tiveram com o público”, disse Sara.
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