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Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase: o que é e como prevenir?

Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase: o que é e como prevenir?

28 janeiro, 2022

Pesquisa da UNIVALE sobre o tema teve novo artigo publicado em periódico internacional

Por: Natalia Lima Amaral

A hanseníase é uma doença que afeta os nervos e a pele, transmitida pelo bacilo Mycobacterium leprae, antes conhecida como lepra. Ela traz formigamentos, fisgadas e/ou dormência nas extremidades, manifestando manchas brancas ou avermelhadas na pele, caroços e placas pelo corpo, além da perda de força muscular. Sua transmissão se dá por meio do aparelho respiratório (secreções nasais, gotículas da fala, tosse, espirro) e, somado ao fator genético, afeta cerca de 5% das pessoas que entram em contato com o bacilo. Seu período de incubação pode variar de três a cinco anos.

Como prevenir

Segundo o Ministério da Saúde, providenciar o diagnóstico e investigar o contato daqueles que convivem ou residem com pacientes acometidos pela doença são algumas das principais formas de prevenção. Em caso de suspeita é necessário buscar o médico, evitando uma evolução no quadro da hanseníase que pode acarretar em deformidades físicas.

O Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase foi decretado pela Lei nº 12.135/2009, como o último domingo de janeiro, com o intuito de chamar atenção para debates envolvendo os mitos sobre a doença, além de informar a população sobre os cuidados e controle da doença.

Pesquisa da UNIVALE sobre Hanseníase

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Imagem: UNIVALE TV

A pesquisa desenvolvida por Pedro Marçal, professor do curso de Farmácia da UNIVALE, trabalha com a possibilidade de um diagnóstico laboratorial para a doença. “Esse novo diagnóstico pode ajudar a diferenciar a hanseníase de outras doenças dermatológicas/neurológicas, principalmente nos casos de suspeita de recorrência, e determinar a duração adequada do tratamento. No Brasil há uma forte tendência de os profissionais de saúde classificarem os pacientes de hanseníase como portadores de hanseníase multibacilar. Além disso, apesar da aplicação prática de uma abordagem de classificação existente baseada no número de lesões como mutibacilares e paucibacilares que não requerem métodos sofisticados, ainda podem ser observados vários erros de classificação baseados neste método”, explica.

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Imagem: UNIVALE TV

Esse diagnóstico laboratorial seria feito por meio de um algoritmo baseado em marcadores imunológicos como informação complementar para classificar subgrupos de pacientes com hanseníase. “Isso traria a vantagem de fornecer dados adicionais que podem ser associados a outros achados clínicos e laboratoriais para um diagnóstico mais preciso. Nesse sentido, a aplicação do algoritmo proposto pode ser útil para auxiliar os profissionais de saúde a fazer uma classificação operacional precisa da hanseníase e decidir qual tratamento utilizar para pacientes com hanseníase paucibacilar ou multibacilar, considerando a redução da probabilidade de maus-tratos", explica Pedro.

"É importante mencionar que a tradução desses dados para o atendimento clínico de pacientes e seus contatos ainda requer mais estudos e validação. Como perspectiva futura, estamos trabalhando em um dispositivo que possa incluir esses achados laboratoriais juntamente com características clínicas para melhorar o desempenho dos serviços de saúde brasileiros para melhor classificar os pacientes de hanseníase e escolher o tratamento mais adequado”, conclui o professor.

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