A Educação Física ajuda no desenvolvimento motor, cognitivo, afetivo e social de crianças, com exercícios que envolvem brincadeiras e atividades lúdicas. Quem garante é a professora Ana Karina Machado, do curso de Educação Física da UNIVALE, que conversou sobre o tema em entrevista para o programa Prosa Cultural, da UNIVALE TV, apresentado pela jornalista Larissa Leite.
“Na Educação Física temos competências e habilidades para trabalhar na escola, em esportes e na saúde. Em hospitais, por exemplo, se uma criança tem um atraso motor, nós trabalhamos com desenvolvimento motor. É importante lembrar que nós podemos trabalhar em todos os aspectos do desenvolvimento: cognitivo, afetivo, social e motor”, comentou Ana Karina.
A professora enfatiza que o desenvolvimento na infância terá reflexo positivo na adolescência e na vida adulta, e os exercícios realizados por crianças podem ajudar na prática de esportes em outros períodos da vida.
“Para termos um adolescente ou adulto ativo, temos que desenvolver as nossas crianças, trabalhando as habilidades fundamentais. Em atividades como saltar ou rebater, a criança vai se sentir segura em realizar exercícios e, na adolescência ou na vida adulta, jogar um beach tênis, por exemplo, que hoje está na moda. Muitas pessoas querem jogar beach tênis e não têm uma coordenação visomotora para bater bola com a raquete. Se nós trabalharmos com nossas crianças esse desenvolvimento, teremos adultos mais saudáveis e mais ativos”, afirmou.
Ana Karina argumenta que, ao brincar livremente – em jogos, competições ou até explorando elementos da natureza – as crianças desenvolvem habilidades que vão do equilíbrio à cooperação e à socialização. As atividades lúdicas, salienta a professora, podem ser um importante contraponto à exposição excessiva às telas de televisão, computador, tablet ou telefone celular.
“Hoje eles colocam o desenho na hora que eles querem, param na hora que querem e até pulam as partes que não gostam. Isso está prejudicando o desenvolvimento da criança, que não sabe esperar, não aprende a lidar com frustração e não está sendo criativa. Temos que ter esse cuidado, pois a Educação Física está aí para a criança ser ativa e se desenvolver. Nós somos alegria e diversão”, frisou a docente.
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