Uma resolução do Conselho Nacional de Educação determina que, até 2023, todas as instituições de ensino superior do país deverão ter uma carga horária mínima de 10% de todos os cursos dedicada a atividades de extensionistas. Na Univale, o Fórum de Extensão reuniu coordenadores de cursos, membros de Núcleo Docente Estruturante (NDE) e colegiado, professores e alunos extensionistas, beneficiários dos programas e projetos de extensão para discutir esse processo de curricularização da extensão, integrada à agenda de desenvolvimento sustentável da ONU para 2030.
“Toda a curricularização da extensão deve estar consolidada até 2023. Mas não estamos esperando até o ano que vem, isso já vem sendo feito. Nossos cursos de EaD, por exemplo, receberam a nota máxima na avaliação do MEC porque já têm a atividade dentro do currículo. Senão, não teriam recebido a nota 5”, assegura a professora Marlene Temponi, assessora de extensão e pós-graduação lato sensu na Univale.
Até o momento, a universidade mantém 20 programas, projetos e serviços prestados voltados à extensão. No entanto, as vagas para participação de estudantes são limitadas. Integrar atividades extensionistas aos currículos das disciplinas, avalia Marlene, democratiza a extensão universitária, pois permite que mais alunos tenham essa oportunidade.
A curricularização da extensão, acrescenta a professora, deve fazer parte do planejamento dos cursos. “Isso tem que estar no projeto pedagógico dos cursos, no plano de ensino dos professores. NDEs dos cursos devem discutir continuamente a inserção das atividades extensionistas nos currículos e garantir a carga horária na formação dos alunos”, afirmou.
A Univale está cadastrada como parceira da ONU pela rede de estratégias dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), uma agenda de desenvolvimento sustentável para 2030. Durante o fórum, buscou-se alinhar as ações da universidade aos 17 tópicos de estratégias elaboradas pela rede ODS.
“O objetivo do fórum foi discutir a política de atividades extensionistas da Univale, integrando os objetivos de desenvolvimento sustentável a todas as ações administrativas e acadêmicas da universidade, principalmente dentro dos currículos, atendendo à legislação. Todos esses objetivos dialogam com nossos cursos, mas cada NDE pode fazer uma análise mais detalhada. São objetivos aplicáveis e interdisciplinares, cabendo ao NDE do curso fazer as ações nos projetos já institucionalizados e na extensão curricular”, disse Marlene Temponi.
Ao final do fórum, ficou determinada a elaboração de uma carta de intenções para que a Univale planeje formas de integrar estratégias da rede ODS com o contexto da curricularização das atividades extensionistas.
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