Pela segunda vez, o aluno Gabriel Coimbra, do quinto ano de Medicina da Univale, representou a Universidade fora do país. Desta vez, Gabriel está participando do 20th WPA World Congress of Psychiatry, um Congresso Mundial de Psiquiatria, organizado por uma associação global que representa 145 sociedades de psiquiatria em 121 países, a WPA (World Psychiatric Association).
A participação de Gabriel no Congresso foi possível porque ele é autor de dois resumos selecionados pelo evento. Outras quatro alunas da Univale, Ana Clara Guedes, Giovanna Pena, Nicole Pimentel e Luana Dias Santiago, também participaram como coautoras. Além delas, o aluno Bruno Monteiro, da UFJF - Campus Juiz de Fora e o médico Pedro Schuwarten fizeram parte da construção do trabalho científico, assinando igualmente como coautores. Os títulos dos resumos aprovados foram: “Como proporcionar acesso à saúde mental se o básico não for ensinado aos médicos generalistas? Uma análise do panorama mundial do ensino de psiquiatria” e “Hospitalizações, mortes e custos ligados aos transtornos de humor afetivos: situação epidemiológica no Brasil, 2008-2018”.
“Se não fosse a oportunidade da bolsa na Iniciação Científica que a universidade me ofereceu, eu nunca teria despertado meu interesse pela ciência e por viver todas essas experiências. Então eu sempre gosto de agradecer à Univale e aos meus orientadores, Dra. Sueli Siqueira (PhD) e Dr. Pedro Marçal (PhD), do Núcleo de Estudos em Desenvolvimento Regional (NEDER). Esses acontecimentos (a participação em congressos internacionais) mostram que somos capazes de alcançar projetos grandes e ambiciosos. Não importa se viemos de uma cidade no interior de Minas Gerais, ou se estamos em um grande centro do país”, diz Gabriel.
Pela primeira vez a WPA realizou um congresso virtual. Mesmo com a distância física, o evento está com programação completa de debates, apresentações, painéis de discussão e salão de experiências virtuais. São 4 dias, de 10 a 13 de março, de atividades e a apresentação do Gabriel foi gravada e enviada à organização.
“É difícil sintetizar isso tudo em palavras, principalmente neste momento que estamos vivendo de pandemia, reclusão social, e uma alta assustadora das questões ligadas à saúde mental, até mesmo o reconhecimento, por parte da população, da importância da saúde mental. Nós, acadêmicos, termos a oportunidade de participar, com direito a voz, de discussões com as pessoas mais influentes da psiquiatria do mundo, é algo que poucos profissionais terão. E se são poucos os profissionais, acadêmicos muito menos. Isso torna a experiência ainda mais enriquecedora”, conta Gabriel.
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