A ideia do gel cicatrizante partiu do professor Carlos Alberto Silva, do curso de Farmácia da UNIVALE, a partir do acompanhamento de pacientes
Por: Natalia Lima Amaral
Um dos muitos projetos apresentados no 6º Prêmio Inovação da UNIVALE foi idealizado pelo professor Carlos Alberto Silva, que contou com a colaboração da professora Ana Maria Germano, a técnica do Laboratório de Farmacotécnica Olivia Gomes de Oliveira e da aluna Rachel de Almeida Oliveira, do 3º período de Medicina Veterinária. O gel cicatrizante à base de repolho surgiu a partir das necessidades de pacientes, que faziam uso de pomadas para o tratamento de lesões.

A fórmula contém natrosol, extrato de repolho devido às suas propriedades cicatrizantes, pantenol, colecalciferol e retinol. Segundo o professor Carlos, trabalhar constantemente com medicamentos também é estar em contato com as dificuldades encontradas ao longo de determinados tratamentos. O Laboratório de Lesões da UNIVALE cuida de feridas de diversos pacientes e, a partir da necessidade de alguns, a ideia surgiu.
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“Nós temos alguns tipos de feridas que não curam por nada, onde os pacientes correm risco da amputação de determinado membro. No mercado há diversas pomadas, então a primeira ideia que tivemos foi de manipular um creme e disponibilizar ele para o pessoal da enfermagem fazer o uso. Ele induzia a cura dos pacientes, mas quando ele tinha que limpar a ferida em casa acabava não fazendo bem feito, por ela estar dolorida e grande. Refizemos a fórmula em gel, que usa água como base e, consequentemente, fica mais leve e suave”.
O professor também pontua que esse é um tipo de conhecimento que o farmacêutico adquire diante dos problemas apresentados pelos clientes que tem, solucionando as suas dificuldades de acordo com o uso do produto. Por enquanto, o gel cicatrizante a base de repolho está disponível para uso apenas nas clínicas da UNIVALE.

A aluna Rachel de Almeida Oliveira, do 3º período de Medicina Veterinária, contou um pouco sobre a sua participação no projeto. Ela faz parte do projeto Horto Medicinal, que trabalha com a criação de fitoterápicos, que ela acredita serem de extrema importância para a veterinária.
“Optei participar do projeto Phytomed, Horto Medicinal e Laboratório de Fitomedicamentos por enxergar a importância desses projetos na comunidade e a possibilidade de estendê-los para a veterinária. Eu já estava integrada nas atividades desse projeto que é orientado pelo professor Carlos quando ocorreu o desenvolvimento e utilização do gel cicatrizante. Participar deste projeto foi muito gratificante, porque foi uma demanda que veio da comunidade. Foi ótimo acompanhar o progresso que o gel proporcionou a dois pacientes diabéticos, um que tinha risco até de amputação, que se recuperaram. É muito bacana, é muito legal poder colocar em prática a teoria e ver o resultado”.