Há quase oito anos a trupe de palhaços Anjos da Alegria leva brincadeiras e sorrisos às ruas de Governador Valadares, mais especificamente à ala pediátrica do Hospital Municipal. Uma dessas experiências e a amizade feita com uma criança inspiraram o livro “O Palhaço e a Menina”, obra publicada pela UNIVALE Editora com lançamento marcado para as 19h desta sexta-feira (2), no auditório do Centro Cultural Hermírio Gomes da Silva, o Hermirão, no campus 2 da UNIVALE, em evento aberto ao público.
O livro “O Palhaço e a Menina” foi escrito pelo professor Valdicélio Martins dos Santos, do curso de Pedagogia, e pela professora Flávia Rodrigues Pereira, dos cursos de Enfermagem e Medicina. A obra foi diagramada pelo jovem Miguel Pereira Ramos e tem ilustrações de Amanda Franskoviak Andrade, aluna de Arquitetura e Urbanismo na UNIVALE. A publicação também teve apoio financeiro do Ministério Público do Trabalho (MPT).
Valdicélio (também conhecido como Celinho) e Flávia fazem parte dos Anjos da Alegria, onde interpretam, respectivamente, os palhaços Furreca e Filó. A trupe é fruto de um programa de extensão da universidade e também conta com o professor Marcelo Xavier Coelho, do curso de Fisioterapia, com a professora Karla Nascimento de Almeida, do curso de Pedagogia, e estudantes extensionistas de cursos dos núcleos de Licenciaturas e da Saúde.
A história de “O Palhaço e a Menina” é baseada na experiência dos Anjos da Alegria acompanhando, por cerca de um ano, uma criança internada no Hospital Municipal. “Quinzenalmente nós vamos ao Hospital, a gente se deparava sempre com ela. E estabelecemos um elo muito maior do que profissional e paciente. A gente começou a estabelecer com ela um elo de amizade. E dessa amizade surgiu a vontade de ver cada vez mais a melhora dela”, relembra Valdicélio.
O contato com a família da criança garantiu que ela fosse atendida até mesmo durante a pandemia, por meio de videoconferência. “As experiências são reais, contadas pela menina, que também é real. Mas o livro traz a história de uma forma poética, com uma licença poética. Isso aconteceu mesmo, foi uma experiência que se estendeu até a pandemia. Nós demos voz a essa menina para contar os momentos de encontros com os palhaços extensionistas e as crianças em si, em especial essa menina que é a protagonista do livro”, afirmou Flávia.
As visitas dos Anjos da Alegria ao Hospital Municipal serão retomadas após a seleção de novos integrantes para o grupo. São aproximadamente 20 vagas para estudantes extensionistas, e, atualmente, cerca de metade dessas vagas precisam ser preenchidas – conforme as regras do programa, cada aluno só pode permanecer por até dois anos, e um edital será lançado para que outros estudantes participem da trupe.
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