Reconhecimento no Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia evidencia importância do programa de extensão “UNIVALE na Praça: cuidando das pessoas idosas”

Um trabalho sobre o programa de extensão “UNIVALE na Praça: cuidando das pessoas idosas”, que realiza atendimento multidisciplinar para a prevenção de quedas em idosos que frequentam a Praça de Esportes em Governador Valadares, recebeu menção honrosa no Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia, realizado em São Paulo (SP) entre os dias 27 e 29 de novembro.
Com o título “Fonoaudiologia na prevenção das quedas em idosos: relato de experiências de projeto de extensão”, o estudo foi apresentado pela então aluna do 8º período de Fonoaudiologia da UNIVALE, Marina Handeri Hermes, sob orientação da professora Camila de Castro Corrêa e coautoria de Luciano Queiroz Souto Filho (estudante do 3º período de Fonoaudiologia) e da professora Geane Alves Dutra (coordenadora do UNIVALE na Praça).
Marina relata que o trabalho começou a ser elaborado em julho e a apresentação foi na sexta-feira (28 de novembro), inicialmente inscrito apenas na categoria e-pôster. Ela se surpreendeu quando a organização do Congresso a informou que o estudo subiu de categoria e foi incluído também para apresentação oral, com indicação para prêmio.
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“Produzir o trabalho para o congresso foi um processo muito valioso. Eu e o Luciano Queiroz, como alunos extensionistas, desenvolvemos o material e tivemos o apoio constante da nossa professora, Camila Corrêa, que nos acompanhou desde o início. Levar esse trabalho ao Congresso valorizou o impacto da nossa ação e permitiu que mais pessoas conhecessem a relevância do que desenvolvemos aqui”, afirmou Marina, agora uma fonoaudióloga formada, após colação de grau na terça-feira (2).
A atuação como extensionista no UNIVALE na Praça, avalia Marina, a permitiu vivenciar, na prática e com apoio de uma equipe interdisciplinar, como a Fonoaudiologia contribui para a saúde global da pessoa idosa. “Com isso, eu pude observar a relação direta entre cognição, linguagem, comunicação e mobilidade, entendendo como esses aspectos influenciam o risco de quedas”, afirmou.

A professora Camila Corrêa, orientadora do trabalho apresentado no Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia, também considera o envolvimento de estudantes em programas de extensão como fundamentais para o aprendizado prático, estimulando também a produção de pesquisas científicas para elaboração de artigos e apresentação em congressos.
“O Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia é o maior congresso de Fonoaudiologia do Brasil e é de grande destaque mundialmente, foram mais de 6 mil participantes. A banca avaliadora viu o potencial do projeto, partindo do princípio que o risco de quedas em idosos é muito grande e leva a diversas comorbidades associadas, diminuindo a qualidade de vida desse idoso. Com o avançar da idade, alguns episódios se tornam mais recorrentes em quedas no ambiente domiciliar ou na rua. Fonoaudiologicamente falando, quando a gente pensa nessas quedas, a gente precisa se preocupar com as habilidades comunicativas e com as habilidades de alimentação desse idoso, porque tudo está interligado à saúde de um modo em geral”, comentou a orientadora.
A coordenadora do programa de extensão, professora Geane Dutra, reforça que conquistas como essa não apenas evidenciam a relevância do UNIVALE na Praça, mas também ampliam a visibilidade do desafio das quedas e de seus impactos negativos na população que envelhece. “Essa atuação está plenamente alinhada ao propósito central do programa e à missão da UNIVALE, de promover cuidado com responsabilidade social e compromisso com a comunidade”, frisou Geane.











