As medidas de distanciamento social foram necessárias para combater a pandemia do coronavírus, mas a ausência de público consumidor causou impactos econômicos em alguns setores. Avaliar esses impactos na cultura de Governador Valadares é um dos objetivos da pesquisa de Alexandre Barbosa Fernandes, aluno do mestrado em Gestão Integrada do Território (GIT), da Univale.
Para identificar os impactos sofridos e conhecer as alternativas encontradas, Alexandre está entrevistando produtores culturais valadarenses cadastrados no selo “Eu faço cultura”, emitido pela Secretaria Municipal de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo (SMCELT). O questionário chega por e-mail, e é preenchido por um formulário, preservando o anonimato do participante.
Com formação em Gestão Empresarial e em Direito, Alexandre pretende compartilhar os resultados de sua pesquisa com a SMCELT, para auxiliar o município a elaborar políticas públicas para o setor.
“A pesquisa avalia o impacto financeiro no setor, sob o olhar da situação vivida pelos agentes culturais do município. Mas também analisa as alternativas e soluções encontradas por estes agentes, a fim de driblar esta dificuldade. E verifica, ainda, quais as políticas públicas adotadas em razão da pandemia em Valadares a favor do setor, e também de forma geral”, comentou o mestrando.
De acordo com a SMCELT, o selo “Eu faço cultura” é voltado para para dar mais credibilidade ao trabalho do profissional e da empresa, além de facilitar o acesso a políticas públicas voltadas para o setor. O selo é concedido a pessoas físicas, mas também entidades – entre as contempladas está a Fundação Percival Farquhar, mantenedora da Univale.
O preenchimento do formulário com a entrevista, conforme Alexandre, deve durar menos de cinco minutos. O pesquisador pede a todos os agentes culturais cadastrados com o selo que contribuam com suas respostas.
“Quase todas as perguntas são fechadas, com opções. Mas, sim, há umas poucas questões abertas, para, se houver vontade do agente, manifestar sua opinião, sugestões ou desabafo. Convido a todos os agentes cadastrados no município a participarem da pesquisa, para que possamos retratar a situação real vivida no período, e ainda buscar novas alternativas e políticas públicas para ajudar o setor”, afirmou.
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