Por intermédio da Coordenadoria Estadual das Promotorias do Tribunal do Júri (Cojur) e do Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MP-MG), nasce um projeto que vai unir forças para intensificar o atendimento às vítimas de crimes violentos. A UNIVALE é parceira dessa iniciativa: na segunda-feira (11), a instituição assinou convênio com a Cojur para oferecer acolhimento e assistência às vítimas.
Conforme o convênio com o Ministério Público, os atendimentos serão realizados por estudantes do curso de Psicologia, para oferecer apoio a sobreviventes, familiares e testemunhas que estão em situação de risco e vulnerabilidade social. “Essa é uma realidade importante. Nossos alunos terão uma experiência única nesses atendimentos, e também poderão contribuir com uma melhor qualidade de vida dessas pessoas que sofrem, quando às vezes perdem um ente em função de crimes contra a vida. Essa é uma participação importante para o crescimento e para a formação dos nossos alunos de Psicologia”, comentou a reitora da universidade, professora Lissandra Lopes Coelho Rocha.
O coordenador do curso de Psicologia, professor Omar Ferreira, lembra que a UNIVALE já realiza atendimentos na área de Psicologia Jurídica, mas ressalta que a assinatura desse convênio com o Ministério Público amplia para os estudantes a possibilidade de prestar assistência a um público mais específico.
“A gente já atende o sistema prisional, de forma geral. Tanto as pessoas que estão no sistema, quanto as vítimas. Agora, isso amplia nossa possibilidade de atender vítimas dos crimes dolosos, incluindo parentes de vítimas, em tentativas consumadas ou não desses crimes. Vamos atender um público mais específico ainda no estágio de Psicologia Jurídica”, afirmou Omar. Essa iniciativa reforça o compromisso da universidade com a segurança e o bem-estar. Para o promotor do Cojur, Cláudio Maia de Barros, a parceria ajudará vítimas e familiares a superar os traumas da violência causada pela criminalidade. “Essa iniciativa visa dar um atendimento e amparo psicológico às vítimas sobreviventes e familiares dos crimes dolosos contra a vida. Ou seja, os crimes intencionais contra a vida, notadamente o homicídio. O objetivo é permitir que essas pessoas possam retomar a vida, na medida do possível, apesar de terem sido atingidas de forma tão grave e abruptamente pela prática criminosa”, disse o promotor.
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