Sumário
O Ministério da Saúde reuniu, nos últimos dias 22 e 23 de maio, representantes de instituições de ensino e secretarias de Saúde das cinco regiões do Brasil, para a 11ª edição do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde). A oficina realizada em Brasília (DF) contou com a participação de 150 projetos aprovados, todos focados na discussão de temas importantes sobre a equidade no Sistema Único de Saúde (SUS).
Entre os convidados, o coordenador do PET-Saúde da UNIVALE, o professor Leonardo Oliveira Leão e Silva. “O PET-Saúde busca integrar ensino e serviço, fortalecendo a formação em saúde, com foco na equidade e na valorização dos profissionais do SUS. A nossa participação é uma oportunidade valiosa para trocar experiências e enriquecer nossas iniciativas, promovendo um ambiente de trabalho mais justo e inclusivo”, destacou.
Com uma programação diversificada, os participantes abordaram a valorização dos trabalhadores do SUS nos mais variados aspectos, como gênero, identidade de gênero, sexualidade, raça, etnia, deficiência e a interação de fatores sociais que definem a identidade de uma pessoa e a forma como isso irá impactar sua relação com a sociedade e seu acesso a direitos. Também foram discutidos temas essenciais, como saúde mental, violências no ambiente de trabalho, acolhimento no processo de maternagem e a criação de um ambiente de trabalho inclusivo e respeitoso.
No primeiro dia, a mesa de abertura contou com a participação de autoridades do Ministério da Saúde (MS), Ministério da Educação (MEC) e da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Os discursos destacaram a importância da colaboração entre os ministérios e a necessidade de superar barreiras para implementar o programa de forma eficaz.
Durante a tarde, o Painel Temático 3, com a secretária-adjunta Laíse Rezende, discutiu o “Programa Nacional de Equidade de Gênero, Raça e Valorização das Trabalhadoras no SUS”. A secretária ressaltou a importância de enfrentar as diversas formas de violência no ambiente de trabalho e a necessidade de mudanças estruturais no governo para reconhecer e combater o racismo e outras formas de discriminação.
A participação do coordenador do PET-saúde UNIVALE reflete o compromisso da universidade com a formação de profissionais de saúde preparados para enfrentar os desafios do SUS. “O contato com diferentes realidades e a troca de experiências nos permitem aprimorar nossas práticas e promover a equidade no SUS de forma mais eficaz, beneficiando tanto a comunidade acadêmica quanto a população atendida pela UNIVALE”, concluiu o professor.
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