Sumário
Diretor da UNIVALE TV e aluno do GIT, Washington Bonifácio, o Bony, foi convidado para conduzir a oficina do projeto Fala Jovem, e apresentou exemplos práticos de comunicação violenta
O projeto Fala Jovem, pesquisa desenvolvida no mestrado em Gestão Integrada do Território (GIT) da UNIVALE, esteve na Escola Estadual Israel Pinheiro para uma conversa sobre violência escolar e o uso de tecnologias. Os alunos participaram de discussões sobre racismo, gordofobia e capacitismo nas redes sociais. Responsável pelo encontro, a professora Renata Grecco reforçou a importância de trabalhar essas questões com a juventude.
“O tema que esse grupo escolheu, essa questão das mídias sociais e tecnologias, é isso que está no cotidiano deles. Eles são impactados, e até bombardeados, diariamente. A proposta é fazê-los refletir sobre a violência por trás de alguns conteúdos, como os que exploram pessoas com deficiência. Ou conteúdos que trazem uma conotação de racismo, de preconceito de gênero, ou de classe. Trouxemos vídeos com essa pegada e pedimos que eles comentassem. Foi muito interessante, porque os vídeos que a gente trouxe trabalham o preconceito estético, de classe e de pessoas com deficiência. E as temáticas foram além, surgiram questionamentos sobre racismo e preconceito de gênero. Eles estão antenados e reconhecem que esses conteúdos carregam uma conotação de violência. E nós passamos para eles o desafio de repensar esses conteúdos, sem a violência”, disse Paula.

Um dos pesquisadores do projeto Fala Jovem é o psicólogo e mestrando no GIT, Tiago de Castro. Para ele, a oficina é uma maneira lúdica sobre o uso adequado das redes sociais. “É um momento muito gratificante, ter esta oportunidade de estar aqui e fazer essa pesquisa, que envolve principalmente a violência. É a temática principal. E, quando a gente fala de violência, pensando em tecnologia, não tem como não pensar em redes sociais e questões como cyberbullying e preconceito, que muitas vezes se encontram enraizados, normalizados em memes ou tiktok. Esses conteúdos aparecem com tanta frequência, que isso vai se normalizando. A gente quer entender esses jovens. Queremos saber como esses adolescentes percebem essas formas de violência enraizadas nos meios digitais. Essa pesquisa vai render muitos frutos”, afirmou Tiago.
Você pode se interessar por:
- Edital UNIVALE Nº 048/2025 — Processo Seletivo de Estudantes Extensionistas para o Programa de Extensão (PGE) Centro de Atendimento Interdisciplinar em Geriatria e Gerontologia (CAIGE)
- Edital UNIVALE Nº 047/2025 — Processo Seletivo de Transferência Externa Facultativa para os Cursos de Graduação Presencial e EaD - 2º Semestre 2025
- Edital UNIVALE Nº 046/2025 — Processo Seletivo de Obtenção de Novo Título para os Cursos de Graduação Presencial e EaD - 2º Semestre 2025
O diretor da UNIVALE TV e aluno do GIT, Washington Bonifácio, o Bony, foi convidado para conduzir a oficina do projeto Fala Jovem, e apresentou exemplos práticos de comunicação violenta. Os alunos da Escola Israel Pinheiro participantes aprovaram a ação. Eles avaliam o projeto como oportunidade de reflexão, e até mesmo de mudança de comportamentos, para assim combater a discriminação.

“Discriminação é um assunto que é muito normalizado, seja de deficiência, racial ou aspecto físico. E é importante a gente mudar nossas opiniões sobre isso, tentando não normalizar essas coisas”, disse a estudante Quézia Cristina. “Eu, particularmente, gostei muito. A gente pôde expor nossas opiniões e relatar fatos que realmente acontecem, tanto nas redes sociais quanto no mundo atual. Muita gente quer ter um padrão e controlar as pessoas, e acho que não deveria existir”, acrescentou o aluno Eduardo Marcelo.
Veja também a matéria da UNIVALE TV sobre o projeto Fala Jovem:
