O curso de Pedagogia da UNIVALE reuniu estudantes e profissionais da educação para debater políticas públicas para o setor, com foco na formação de docentes. As discussões fazem parte da disciplina Políticas Públicas em Educação, e o debate na noite de quinta-feira (23) trouxe pedagogos com experiência da educação infantil ao ensino superior, se propondo a refletir as práticas do presente para assegurar um ensino de qualidade no futuro.
Na avaliação da coordenadora do curso de Pedagogia, professora Wildma Mesquita Silva, as discussões realizadas levarão a um aprendizado importante para educadores que já atuam na área e também para os alunos – futuros profissionais, ainda em formação.
“É um momento de discussão muito importante dos debates em educação, com essa perspectiva da interface entre a elaboração de políticas públicas e a formação de pedagogos e pedagogas. A gente tem vivido o âmbito das legislações pós-pandemia, é um cenário de muita mobilização nacional por políticas públicas, principalmente para formação de professores. Então é um momento muito importante de debater, conversar e ouvir os profissionais que estão em atuação e quem está em formação”, disse Wildma.
Pedagogia e educação infantil
Os profissionais convidados tinham experiência nos diferentes níveis de educação e também em gestão pública. Uma das participantes foi a mestra em Educação, Ana Maria da Silveira Bossi, egressa e ex-docente do curso de Pedagogia na instituição, que, ao falar sobre políticas públicas para educação infantil, recorreu à etimologia da palavra infante, que vem do latim e significa “aquele que ainda não possui a capacidade de falar”.
“Política, na concepção nossa, não é no sentido de política partidária, mas como ação transformadora. E todos nós, que lutamos pela transformação, somos políticos. E se é público, lá nós estamos. E, em educação, meu recorte é a educação infantil. A quem se destinam as políticas públicas em educação infantil? Qual criança e quais infâncias devem estar presentes? A criança, o infante, é aquele que não tem voz. A palavra em si já carrega um peso”, observou Ana Bossi.
