O Prêmio Jabuti é uma das honrarias mais tradicionais concedidas a escritores brasileiros. Neste ano, um dos vencedores foi Leonardo Castro Maia, promotor de Justiça de Defesa do Meio Ambiente e egresso do mestrado em Gestão Integrada do Território (GIT), da UNIVALE, e do doutorado interinstitucional (Dinter) em Ciências Humanas, realizado em parceria entre a UNIVALE e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A premiação foi em 6 de agosto, e Leonardo venceu a categoria Geografia e Geociências, do Prêmio Jabuti Acadêmico, com o livro “Água e conflitos socioambientais: tratamento no Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos”.
A obra é baseada na tese de doutorado do escritor, que trata da relação dos Comitês de Bacia Hidrográfica (CBHs) com o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH). O tema da água já estava presente nas pesquisas que o promotor realizou durante o GIT, e ele enfatiza que a interdisciplinaridade foi um fator importante para os estudos no mestrado e no doutorado.
“Fiquei muito satisfeito com essa premiação, porque o Prêmio Jabuti coroou uma busca de conhecimento interdisciplinar que estava na minha perspectiva, na minha concepção de desenvolvimento de estudo nessa temática da água. O mestrado foi abrangente, pois permite o desenvolvimento de pesquisas em várias linhas, mesclando conhecimentos de várias disciplinas. Tive ótimos professores, que indicaram excelentes leituras. Quando fui fazer o doutorado, as leituras eram na mesma linha, buscavam essa complexidade do conhecimento”, avaliou.
Desde o anúncio dos vencedores do Prêmio Jabuti, Leonardo tem recebido retornos muito positivos em relação ao livro e às pesquisas acadêmicas. “A Bacia do Rio Doce tem uma série de coisas muito interessantes para a pesquisa, interessantes no sentido da necessidade, entre elas o desastre que atinge o Rio Doce. Então, a cidade de Governador Valadares e a Bacia do Rio Doce propiciam e demandam muito trabalho de pesquisa de compreensão dos fatos e de desenvolvimento do conhecimento científico”, afirmou.
O promotor de Justiça agradece ao corpo docente dos programas de pós-graduação da UNIVALE e da UFSC, entre eles a orientadora da pesquisa no GIT, professora Renata Campos, que recomendou a ele que se inscrevesse para a seleção do doutorado.
“O Leonardo fez o mestrado no GIT, onde pesquisou a relação entre áreas protegidas, nomeadamente unidades de conservação, e a conservação de recursos hídricos. Quando ele terminou o mestrado, eu recomendei que ele se inscrevesse para o doutorado. E aí, na mesma semana que ele terminou o mestrado, ele já fez a inscrição para o Dinter, e foi aprovado. Ele fez o mestrado no GIT, e foi um passo para ele chegar no doutorado, onde ele fez a pesquisa que foi premiada”, comentou Renata.
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