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Projeto integrador da Medicina Veterinária na Lagoa do Pérola

Projeto Integrador aproxima Medicina Veterinária de demandas da comunidade

26 abril, 2024

Estudantes dos 4º e 5º períodos de Medicina Veterinária da UNIVALE apresentaram nesta semana o Projeto Integrador, envolvendo conteúdos de todas as disciplinas estudadas neste semestre. Ambas as turmas saíram dos muros da universidade para se aproximar de demandas da comunidade: na segunda-feira (22), alunos do 5º período estiveram no Café Rural para falar com pecuaristas sobre doenças que podem afetar a produção leiteira, e na quarta-feira (24) os estudantes do 4º período foram à lagoa do Bairro Jardim Pérola, para conversar com os moradores locais sobre zoonoses e doenças infectocontagiosas.

O coordenador do curso, professor Victor Negrão, explica que produtores da Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce apresentaram aos alunos os problemas que têm com as doenças mais comuns que afetam a qualidade do leite. “Os alunos pesquisaram sobre essas doenças e foram à comunidade entregar essa devolutiva sobre quais são essas doenças, sintomas e diagnósticos, e como fazer o tratamento. Foi interessante, porque é uma problemática que os produtores da Cooperativa enfrentam. Os alunos puderam apresentar aos cooperados sobre como prevenir essas doenças, e conscientizar”, comentou o professor.

Projeto integrador da Medicina Veterinária no Parque de Exposições

O encontro com os produtores, realizado pelo Sindicato Rural, aconteceu no Parque de Exposições, e os alunos de Medicina Veterinária receberam o convite para retornar ao local para uma nova apresentação sobre o tema, em julho, durante a Exposição Agropecuária. “Ali estarão os produtores, exibindo seus animais, e muitas pessoas que lidam com os animais às vezes não têm conhecimentos sobre essas doenças. É mais uma oportunidade para os alunos apresentarem”, acrescentou Victor Negrão.

Estudante do 5º período de Medicina Veterinária, Aline Stambassi Lemos fez parte do grupo que estudou a necessidade de minerais estarem presentes na alimentação das matrizes de leite. “Demonstramos a diferença que esses minerais fazem no organismo do animal, desde o embrião até a fase de reprodução. Conseguimos ter contato com alguns produtores e levarmos a eles todas essas informações pesquisadas, para de alguma forma tentar suprir dúvidas e necessidades. Foi uma troca de aprendizado muito gostosa, passamos informações científicas aos produtores e recebemos de volta o carinho deles em nos ensinar, com suas vivências diárias no campo”, avaliou Aline.

Encontro da Medicina Veterinária com a comunidade na Lagoa do Pérola

Projeto integrador da Medicina Veterinária na Lagoa do Pérola
Aluno do 4º período de Medicina Veterinária, Lívio fala sobre febre maculosa para moradores do Bairro Jardim Pérola

Na quarta-feira foi a vez dos alunos do 4º período de Medicina Veterinária irem à orla da Lagoa do Pérola para conversar com moradores sobre doenças infectocontagiosas e de caráter ou potencial zoonótico. “Os alunos apresentam para a comunidade o conhecimento sobre essas doenças. Antes disso, houve uma pesquisa de campo, para saber se as pessoas têm ou não conhecimento sobre essas doenças, e depois os alunos fazem apresentação para a comunidade sobre impactos nos animais”, explicou o coordenador do curso.

Também houve distribuição de rações arrecadadas para a comunidade, e levantamento de dados sobre castração de animais. “Normalmente fazemos isso em comunidades carentes, ou locais onde há muitos casos de doenças como leishmaniose ou cinomose. E a gente aproveita para falar dessas doenças, com a entrega da ração. Também fizemos um censo de animais, se são castrados ou não, para no futuro pensar em programas de castração, para que também favoreça o controle populacional na comunidade”, complementou o professor de Medicina Veterinária.

O estudante Lívio Nério Martins participou da ação, e fez parte do grupo responsável por levar orientações sobre a febre maculosa, que atinge animais silvestres e seres humanos, com alto índice de mortalidade – os sintomas incluem dores nas articulações, febre, náuseas e manchas nas mãos e pés.

“A febre maculosa é uma doença causada pela bactéria Rickettsia rickettsii e transmitida através da picada do carrapato-estrela, o Amblyomma cajennense. Após o carrapato picar um animal contaminado, ele adquire a bactéria e passa ser o transmissor da doença, e dessa maneira contamina outros animais, através da picada. Esses animais, em sua grande maioria, são animais selvagens, sendo a capivara um dos principais portadores da bactéria. O intuito desse evento foi conscientizar a população e contribuir para o bem-estar de animais e moradores. Durante a apresentação, todos os grupos se empenharam em levar informação para os cidadãos, além de distribuir, para a população e ONGs do município, porções de rações de cães e gatos, que foram arrecadadas no decorrer da semana”, disse Lívio.

Mais imagens da ação do curso de Medicina Veterinária da UNIVALE:

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