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“Tihik quando bebe kaxmuk não tem pai, nem mãe, nem irmão”: percepções sociais das consequências do uso da cachaça no povo indígena Maxakali/MG

13 maio, 2021
Autores: Roberto Carlos de Oliveira; Belinda Nicolau; Alissa Levine; Ana Valéria Machado Mendonça; Victoria Videira; Andréia Maria Duarte Vargas; Efigênia Ferreira e Ferreira
Cursos: Roberto Carlos de Oliveira Faculdade de Odontologia – Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG Faculty of Dentristy, McGill University Mestrado GIT e Enfermagem/UNIVALE NOME: Belinda Nicolau INTITUIÇÃO: Faculty of Dentistry – McGill University NOME: Alissa Levine INTITUIÇÃO: Faculty of Dentistry – McGill University NOME: Ana Valéria Machado Mendonça INSTITUIÇÃO: Faculdade de Ciências da Saúde – Universidade de Brasília NOME: Victoria Videira Faculty of Dentistry – McGill University NOME: Andréia Maria Duarte Vargas INSTITUIÇÃO: Faculdade de Odontologia - Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG NOME: Efigênia Ferreira e Ferreira INSTITUIÇÃO: Faculdade de Odontologia - Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG
Resumo:

Este artigo explora um dos aspectos mais interessantes e menos estudados no Brasil: as consequências das experiências complexas e contraditórias da substituição total de bebidas tradicionais indígenas pela cachaça, introduzida pelo contato interétnico. Contribui com a carência de ampliação de estudos na temática, analisando as consequências negativas do uso de álcool Maxakali. Enquanto estudos antropológicos enfatizam funções do beber tradicional e contemporâneo como “lubrificantes” sociais, as percepções sociais Maxakali ressaltam consequências negativas do uso da cachaça vendida ou trocada no contato interétnico. Interpretou-se no cotidiano, símbolos e significados dessas consequências, narradas por 21 lideranças em grupos focais. Com a substituição da Kaxmuk pelos Maxakali, ocorreram adaptações surgidas pelo contato interétnico, com relações negativas para quem bebe, suas família, aldeia e comunidade. No mundo-da-vida, as consequências negativas apresentaram-se em forma de acidentes, desarmonias conjugais, negligências, além de comportamentos violentos, doenças e mortes. Este estudo reforça a importância de produção de conhecimentos aprofundados e abrangentes visando a identificação de grupos vulneráveis em busca de soluções participantes.

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