Uma das principais propostas é a realização do 3º Seminário Abayomi, agendado para 19 de março de 2026
A rede antirracismo na região, formada por entidades do poder público e instituições de ensino parceiras do Coletivo Abayomi na organização do Seminário de mesmo nome, se reuniu na UNIVALE na tarde de segunda-feira (9) para discutir e planejar ações em prol da igualdade racial e de combate à discriminação. Uma das principais propostas é a realização do 3º Seminário Abayomi, agendado para 19 de março de 2026.
A coordenadora do Núcleo Interdisciplinar de Educação, Saúde e Direitos (Niesd), laboratório de pesquisas do mestrado em Gestão Integrada do Território (GIT) da UNIVALE, professora Fernanda Cristina de Paula, considera que o Seminário tem ampliado a visibilidade do Coletivo Abayomi, fomentando mais ações de combate à discriminação racial.
“O que eu acho interessante é que o Seminário, depois da sua segunda edição, e também com o movimento das outras instituições, tem reverberado no cotidiano. Temos encontrado pessoas que foram ao Seminário e vêm falar da importância do trabalho, de como o Seminário tocou as pessoas. O Coletivo Abayomi vem sendo reconhecido também em outras esferas, em função das atividades do Seminário e da rede”, afirmou a professora.
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Com mais visibilidade, salienta Fernanda, aumenta a capacidade do Coletivo Abayomi de pautar debates por mais políticas públicas de igualdade racial. “Um encontro como esse não acontecia antes do primeiro Seminário. Só o fato de a gente estar em movimento já é um ótimo resultado das ações que têm sido tomadas. E ao mesmo tempo a gente sabe que ainda há muito por fazer. O Seminário tem rendido para o Coletivo Abayomi um papel de protagonista na questão racial de gênero e raça, principalmente de raça. Só tem aumentado a demanda de agendas com a presença do Abayomi para a formação e para ajudar a construir políticas de igualdade racial”, acrescentou a docente.
Também professora do GIT e pesquisadora do Niesd, Maria Celeste Reis Fernandes de Souza acrescenta que reuniões como a de segunda-feira permitem que cada instituição participante da rede antirracismo socialize as ações realizadas. “Temos notícias de que cada instituição tem feito atividades ou tomado atitudes com relação à questão do combate ao racismo, cada instituição tem cumprido os propósitos. Aqui na UNIVALE a gente tem atividades de pesquisa, a gente tem oficinas acontecendo, a gente tem ações com estudantes. São várias ações da rede que já estão acontecendo”, declarou Celeste

