O Plano de Acessibilidade da Univale determina que os espaços físicos da instituição garantam as condições necessárias de acesso às pessoas com deficiência e com mobilidade reduzida. Com as reformas no Campus II, iniciadas em abril e com término previsto para setembro, uma série de intervenções arquitetônicas estão em andamento para ampliar a acessibilidade e a inclusão. A universidade está investindo mais de R$ 250 mil nessas obras.
Além da remoção de obstáculos que possam impedir a livre circulação, de acordo com o gestor do Departamento de Logística (DLOG), Jadir Carlos Mundt, a mobilidade será facilitada com instalação de piso tátil e correção em rampas e passagens que dão acesso a outros ambientes. As obras ainda incluem instalações de bebedouros acessíveis e de placas de sinalização em braile, indicação de vagas para cadeirantes e pessoas com obesidade, adaptações nos banheiros e disponibilização de cadeiras acessíveis nas salas de aulas.
“A acessibilidade tem por objetivo propiciar uma sociedade mais igualitária, de tal forma que todos tenham condições de transitar pelos diversos ambientes dos campi da Univale”, afirmou Jadir. Ele destaca ainda que as intervenções vêm sendo realizadas em diversos espaços da Univale, como o ponto de ônibus, Bloco A19 (onde ficam a Secretaria Acadêmica, Reitoria, Biblioteca e Centro Cultural, entre outras instalações), em clínicas e laboratórios, lanchonetes, coordenação dos cursos, sala dos professores e outros locais utilizados por alunos e docentes.
O arquiteto Gildásio Rocha é responsável por algumas das obras em andamento na Univale – além das citadas pelo gestor do DLOG, ele menciona um redutor de velocidade (quebra-molas) na entrada do campus, para evitar acidentes com veículos. Gildásio lembra que há cadeirantes e deficientes visuais entre os alunos da instituição, e a instalação de rampas e piso tátil facilitará o acesso seguro e confortável aos espaços da universidade.
“Nossa cidade tem um dos maiores campi, e se não for o maior campus, do leste de Minas. Isso é de muita importância. A inclusão de todos, para atender nossa população, agrega e traz retorno para a instituição, e melhor qualidade aos usuários do campus”, comentou o arquiteto.
O coordenador do Espaço A3, de apoio ao aluno, Edmarcius Carvalho, salienta que as novas instalações da Univale – como o Centro Médico Veterinário e o Ambulatório Médico de Especialidades – já foram construídas com acessibilidade física garantida. Em médio e longo prazo, ele frisa, todas as dependências antigas dos campi I e II precisarão ser adaptadas.
“Essas reformas garantem acessibilidade nas estruturas da instituição para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. E isso é importante, considerando a pluralidade de alunos. Na universidade acontecem muitos eventos, e a Univale precisava se organizar para receber todas essas pessoas. É compromisso da instituição promover as adequações arquitetônicas necessárias para esse público”, avaliou Edmarcius.
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