
O seminário “Conexões que transformam” foi realizado no dia 15 pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) com representantes de instituições de ensino e do setor produtivo para debater estratégias que estimulem a formação e a permanência de profissionais na Engenharia, Agronomia e Geociências. Representando a UNIVALE, participaram as professoras Mariza Rezende e Dayane Ferreira, esta última uma das debatedoras no painel “Fomento ao interesse pela Engenharia no ensino médio e pré-universitário”.
A principal proposta do Crea-MG com o evento foi combater o cenário de escassez de profissionais dos segmentos no mercado. Ao organizar o seminário “Conexões que transformam”, o conselho buscou a aproximação entre instituições de ensino e empresas do setor. Além de mesas-redondas, painéis e palestras, o diálogo entre as diversas organizações presentes incluiu o Espaço de Encontro Universidade-Empresa, para apresentação de portfólios de instituições de ensino superior e troca de experiências entre universidades, empresários e estudantes.

“O seminário ‘Conexões que transformam’ superou as expectativas, promovendo não só a conexão entre o mundo do trabalho e as instituições de ensino, mas um compromisso mútuo para desenvolver ações para o fortalecimento da engenharia e agronomia. Destaca-se ainda que o espaço para troca de experiências entre universidades tem potencial para impactar a comunidade em todo o estado, com ações de extensão, fomento à engenharia e à agronomia, e outras áreas relevantes”, avaliou a professora de Engenharia na UNIVALE, Dayane Ferreira.
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Escassez de profissionais na engenharia
Ao longo dos últimos oito anos, o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) registrou queda de aproximadamente 25% no número de matrículas em cursos da área, com evasão de 65% e apenas 40% dos graduados se registrando nos Conselhos Regionais para atuar profissionalmente.
O vice-presidente do Crea-MG, engenheiro civil Álvaro Goulart considera o seminário “Conexões que transformam” um passo importante para mudar esses números. “Através desse evento de conexões, começamos a construir. Com a presença das universidades, empresas e alunos, formalizamos ações concretas para combater a evasão e promover o interesse pelas nossas engenharias”, afirmou Álvaro Goulart. (Com informações do Crea-MG)
