Sumário
Nos dias 5, 10 e 11 novembro acontece mais uma edição do Seminário Integrado do Rio Doce (SIRD), que marca os sete anos do rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, cujos dejetos provocaram um dos maiores desastres ambientais do mundo ao atingirem o rio Doce. O evento é promovido pela Universidade Vale do Rio Doce (Univale) em parceria com organizações públicas e do terceiro setor, e traz diversos debates acerca da temática.
Para o professor Diego Jeangregório, um dos organizadores do evento, o Seminário é um momento não só de reflexão, mas de fiscalização. “A necessidade de se realizar o 7º Seminário Integrado do Rio Doce é trazer essa discussão que envolve não só o desastre da Samarco em 2015, mas tudo o que veio depois. Sete anos se passaram e o desastre continua acontecendo, os impactos continuam se intensificando na medida em que as ações de reparação têm sido pouco efetivas ou desarticuladas da nossa necessidade e realidade”, ressalta.
Ao longo desses 7 anos, a Univale e o Seminário se tornam um espaço de diálogo entre a comunidade, a comissão de atingidos do território de Valadares, o Fórum Permanente em Defesa da Bacia do Rio Doce, que congrega diversas instituições, com o poder público, as instituições de justiça e instituições acadêmicas: professores, pesquisadores, mestrandos e doutorandos. O 7º SIRD contará com a participação de professores da Univale, da Universidade Federal de Juiz de Fora, Universidade Federal de Santa Catarina, University of North Texas, dentre outras autoridades acadêmicas, ambientais e órgãos de garantia de direitos.
“Nós nos reunimos anualmente para discutir temáticas ligadas à questão ambiental: o modelo de mineração em Minas Gerais, o desastre da Samarco, os conflitos decorrentes dos desastres, e também uma questão que está na ordem do dia, que foi o fim da repactuação. Neste ano a gente tem a presença de Mônica Sifuentes, presidente do Tribunal Regional Federal da 6ª Região, e Carlos Bruno, procurador do Ministério Público Federal e coordenador da Força Tarefa Rio Doce, numa mesa para discutir com os atingidos a reparação integral dos anos agora com o fim do processo de repactuação”, ressalta o pesquisador.
05/11 – Sábado
Local: avenida Rio Doce, esquina com Pascoal de Souza Lima, bairro São Paulo.
09h30 — Celebração Ecumênica.
Organização: Fórum Permanente em Defesa da Bacia do Rio Doce
10/11 – Quinta-feira
Local: auditório A. Univale Campus II, Bloco ED2 (transmissão ao vivo pelo YouTube)
09h – 09h30 — Solenidade de abertura.
09h30 – 12h00 — Mesa Redonda: Direitos e Conflitos nos Desastres
19h00 – 21h30 — Mesa Redonda: Desafios da mineração em Minas Gerais: reflexões do presente e perspectivas futuras
11/11 – Sexta-feira
Local: auditório A. Univale Campus II, Bloco ED2 (transmissão ao vivo pelo YouTube)
09h30 – 12h — Mesa Redonda: Dinâmicas territoriais e riscos às unidades de conservação
19h – 21h30 — Mesa Redonda: Os direitos dos atingidos após o fim da repactuação. E agora? (apenas pelo Youtube da Univale, sem evento presencial)
Organização:
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