Sumário
O tratamento precoce é fundamental para reduzir o contágio da doença
Para finalizar o mês de conscientização sobre a Hanseníase, o Janeiro Roxo, o setor de Biossegurança da Univale preparou uma série de vídeos com especialistas sobre o assunto. Os convidados são desde médicos até psicólogos, e trazem informações importantes sobre o combate à Hanseníase. A série está disponível no canal do IGTV, no Instagram da Univale, com o lema “A Hanseníase tem cura e o preconceito também”.
Dia 31 de Janeiro é o Dia Mundial de Combate à Hanseníase, por isso o mês foi escolhido para uma campanha de conscientização. A Hanseníase é uma doença infecciosa, contagiosa e não hereditária. Apesar dos problemas que pode causar, a Hanseníase tem cura e o tratamento avançou muito ao longo dos anos.
A Hanseníase é uma doença muito antiga, que carrega muito estigma e preconceito, devido a sua característica de provocar a incapacidade no indivíduo. Além disso, é uma doença neurológica de manifestações dermatológicas e pode causar manchas na pele, dormência e deformidades. Ela é causada por uma bactéria, transmitida de pessoa para pessoa, através da fala, do espirro e da tosse.
De acordo com o médico hansenologista, Alexandre Castelo Branco, a hanseníase é sistêmica e, além dos sintomas mais conhecidos, a enfermidade tem alterações internas no corpo, como ossos, faringe e sistema gastrointestinal.
Quanto mais cedo a Hanseníase é detectada, menor é a chance de sequelas e deformidades. O Ministério da Saúde considera a doença um problema de saúde pública e não tem medido esforços em seu enfrentamento. Atualmente as técnicas de reabilitação e os medicamentos são muito eficazes para o tratamento da doença.
Em Governador Valadares a doença é endêmica, como diz a médica sanitarista Katiuscia Cardoso. “Em 2020 tivemos uma queda de 46,5% para a detecção de casos novos na cidade, fruto da interferência da pandemia de Covid-19, na busca de serviços e na busca de sintomáticos dermatológicos. É importante destacar que a endemia ainda é muito forte no município, pois ainda há casos em menores de 15 anos, que não deveriam estar infectados”, afirma.
O diagnóstico precoce e a conscientização sobre a doença são a chave para redução no número de casos e cura dos pacientes infectados. Dessa forma, se faz necessário trazer mais informações sobre a doença e campanhas, como o Janeiro Roxo, podem levar mais conhecimento à população.
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A professora do curso de Enfermagem da Univale informa sobre como suspeitar de manchas que podem ser sinais da doença.
O convidado explica alguns aspectos da Hanseníase e comenta sobre como a tecnologia trouxe avanços para o tratamento da doença.
A terapeuta ocupacional Mara Esteves faz um alerta sobre a importância do diagnóstico precoce da doença.
São abordados os prejuízos psicológicos causados pela doença e a importância do suporte da família e dos amigos, durante o processo de tratamento de quem sofre com Hanseníase.
No último vídeo, a médica apresenta dados e fatos sobre a epidemia de Hanseníase em Governador Valadares.
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