Educação inclusiva foi o tema central do 1º Simpósio de Educação Especial e Inclusiva do Leste de Minas, realizado quarta-feira (30) no campus II da Univale, reuniu secretários municipais de Educação e diretores de escolas de vários municípios da região, para discutir as dificuldades pedagógicas e metodológicas que estão sendo aplicadas no ensino fundamental e no ensino médio, envolvendo alunos com diferentes tipos de deficiência ou condições como déficit de atenção e Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Ao participar da abertura do simpósio, a reitora da Univale, Lissandra Lopes Coelho Rocha, destacou iniciativas de inclusão adotadas pela universidade, como a capacitação que professores recebem em todos os semestres com a Jornada de Educação Inclusiva, e a criação do Espaço A3, setor de apoio ao aluno, que acompanha estudantes com deficiência e garante acesso a estágios e inserção no mercado de trabalho, além de atividades vinculadas à pesquisa e à extensão universitária.
Lissandra espera que as discussões do simpósio de educação inclusiva contribuam para formar uma sociedade mais justa e mais acolhedora. “Em um mundo de singularidades, diversidades e pluralidades, a educação precisa estar alinhada a esses aspectos humanos. E nós, como agentes humanos de transformação de vidas, precisamos abraçar a causa da educação especial e inclusiva, envoltos no espírito comunitário que é inerente ao caráter desta universidade. E, o mais importante, nos engajar na luta pela garantia do direito de todos à educação. Direito preconizado em nossa Constituição Federal”, afirmou a reitora.
A Univale foi uma das entidades apoiadoras do simpósio de educação inclusiva do Leste de Minas, realizado pela Associação dos Municípios da Microrregião do Leste de Minas (Assoleste), e correalizado pelo Sebrae/Minas. Diretora-executiva da Assoleste, Elidamárcia Lana agradeceu aos gestores e educadores que deixaram seus municípios para vir à Univale. “Quero agradecer o compromisso de cada secretário e cada secretária que se colocou no compromisso da mobilização direta e indireta no seu município. Os municípios que estão aqui têm compromisso com a educação especial e inclusiva, e quero dar os parabéns para quem abriu a agenda para estar aqui”, disse.
Na primeira palestra do dia, a pedagoga e psicóloga Sâmara Nick falou sobre a importância da pluralidade e da diversidade como ferramentas de transformação da sociedade. “A partir desse entendimento da concepção de cultura, diversidade e pluralidade que estamos falando, nós vamos entender que talvez seja hora de rever nossos conceitos. O professor educador precisa ser um profissional de esperança e, como diz Paulo Freire, esperançar. Acreditar nas transformações e nas mudanças, porque é através da educação que nós podemos mudar muita coisa. Falar da escola inclusiva é falar também de uma sociedade de todos e para todos”, observou.
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