Sumário
A Fundação Percival Farquhar (FPF) encerrou nesta sexta-feira (24) mais uma Semana Interna de Prevenção a Acidentes de Trabalho (Sipat), destacando orientações de cuidado com saúde física e emocional que os colaboradores da UNIVALE, ETEIT e UNIVALE TV podem praticar consigo e com colegas, por mais qualidade de vida no ambiente profissional. Foram cinco dias de palestras sobre combate ao assédio, prevenção a acidentes de trabalho, primeiros socorros, saúde mental, alimentação saudável e atividades físicas.
A organização da Sipat ficou sob responsabilidade da Comissão Interna de Prevenção a Acidentes e Assédio (Cipaa), composta por funcionários da FPF e mantidas, e presidida pela enfermeira Tatiana Borges Miranda. Falando aos colaboradores presentes à palestra de terça-feira (21), ela enfatizou a necessidade de cuidar da saúde de si próprio e dos colegas.
“Os membros da Cipaa estão à disposição de vocês. Qualquer coisa que vocês notarem que não é seguro, nos procurem. E tragam também soluções, porque são vocês que conhecem o trabalho que executam no dia a dia. Ninguém é melhor que vocês, para trazer soluções para melhorar. E não tem nada melhor que trabalhar em um ambiente tranquilo, alegre e agradável. A gente tem que prezar por isso. Se a gente puder ser feliz no ambiente de trabalho, não tem nada melhor”, disse a enfermeira.
Na abertura da Sipat, segunda-feira (20), a jornalista Carina Pereira falou de sua experiência como vítima de assédio, e incentivou pessoas a denunciarem eventuais casos. “Para mim, é uma honra estar aqui e tratar deste assunto. Quero parabenizar a universidade, por tratar deste tema. Eu passei por isso, foram mais de dois anos sofrendo assédio na empresa que eu trabalhava. Mas eu superei, e quero falar disso para incentivar outras pessoas a denunciarem também. Quem passa por isso, sabe o sofrimento que é”, declarou, em entrevista à UNIVALE TV.
O palestrante de terça-feira (21) da Sipat foi o engenheiro de Segurança do Trabalho, Hazael Coelho de Oliveira, que falou sobre as diferenças entre um acidente comum e o acidente de trabalho, e também explicou direitos de funcionários que se acidentem em serviço, além da importância preventiva do uso do Equipamento de Proteção Individual (EPI).
“O acidente de trabalho, segundo a legislação, é toda ocorrência não programada e que interrompe o processo normal de uma atividade, trazendo consequências como perda de tempo, danos materiais, lesão, prejuízo ou morte para o trabalhador. Qualquer acidente, por mais simples que seja, causa um prejuízo”, explicou o engenheiro.
Quarta-feira (22) foi dia da enfermeira e professora Aline Valéria, juntamente com alunos do curso de Enfermagem, prestarem explicações na Sipat sobre primeiros socorros. As orientações foram sobre temas como mal súbito, desmaio, convulsão, hipoglicemia, picadas de animais peçonhentos, engasgos e parada cardíaca-respiratória.
“Esses treinamentos têm que acontecer uma vez por ano aqui na universidade. Porque é só falando várias vezes que a gente consegue absorver tanto conteúdo e tantas ações. Eu tenho 23 anos atuando em saúde, sendo 16 em urgência e, mesmo assim, quando eu presto um atendimento de urgência, cada atendimento causa certa ansiedade”, salientou Aline.
A conversa de quinta-feira (23) foi sobre saúde mental, com a psicóloga clínica, responsável pelo serviço de apoio psicológico no Espaço de Apoio ao Aluno (Espaço A3) na UNIVALE e professora do curso de Psicologia da instituição, Priscila Silva Coelho, que falou sobre a importância do equilíbrio ao administrar aspectos racionais e emocionais do cotidiano, em casa e no trabalho. De acordo com ela, após a pandemia se agravou o afastamento ocupacional por adoecimento emocional, em comparação aos afastamentos por questões físicas.
“Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde, estamos desenvolvendo o maior número de adoecimento psíquico já registrado. Isso é grave. Inclusive, é tão grave que está impactando na expectativa de vida das pessoas. Antes da pandemia, ou durante a pandemia, era o momento de ficar em casa, de home office. Agora, no pós-pandemia, as questões que normalizamos na pandemia, começaram a nos impactar e a surtir os efeitos agora”, disse Priscila, que destacou ainda a necessidade de desenvolver empatia, para melhor se relacionar com outras pessoas.
O último dia da Sipat, sexta-feira (24), teve duas palestras. Na primeira delas, o professor do curso de Educação Física, Diego Alves dos Santos, falou da importância da prática de atividades físicas para a manutenção da saúde. Ele explicou que uma rotina de exercícios físicos reduz o risco de morte por doenças cardiovasculares. “Hoje nós sabemos que as doenças cardiovasculares são as que mais matam no Brasil e no mundo. Todos conhecem alguém que enfartou ou teve um derrame. Essas doenças são numerosas, e matam muito. E quem faz atividade física tem menos chance de morrer por doença cardiovascular”, informou Diego.
Encerrando as palestras da semana, a professora do curso de Nutrição, Izabella Barbosa Vieira, comentou a influência, positiva ou negativa, que os diferentes tipos de alimentos exercem na qualidade de vida e na saúde das pessoas. Ela ponderou que os hábitos alimentares devem respeitar condições individuais de cada pessoa, como costumes e necessidade. “Nossos corpos precisam de combustíveis diferentes, porque nossa necessidade também é diferente. Não adianta eu passar a mesma dieta para todo mundo, porque as coisas não funcionam dessa forma. Temos que respeitar a individualidade de cada um”, ressaltou Izabella.
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