Sumário
Vivemos em um mundo cada vez mais conectado pelas tecnologias da informação. Isso, é claro, reflete diretamente no cenário profissional e na abertura de vagas de emprego, afinal, as empresas e instituições se desenvolvem de acordo com as necessidades da sociedade — quando novas demandas surgem, também surgem novas formas de atendê-las.
No século XXI, as Tecnologias da Informação se tornaram ferramenta fundamental para suprir demandas sociais e mercadológicas. Por isso se faz necessário compreender essas ferramentas, e o modo como elas interagem com o cotidiano.
Nas palavras da professora Rossana Morais, coordenadora do curso de Sistemas de Informação da Univale, para o Boletim de Ciência e Tecnologia da Secretaria Municipal de Desenvolvimento de Governador Valadares, "temos vivenciado isso claramente no momento desta pandemia do novo coronavírus. A rápida difusão de informações no ambiente da virtualidade traz implicações econômicas, sociais, políticas e culturais de acordo com sua pertinência na realização dos objetivos processados na rede, em fluxo contínuo de decisões estratégicas".
Junto com esse cenário, vem também a necessidade de formar mão de obra especializada. De acordo com dados levantados pela professora, enquanto aproximadamente 11,9 milhões de pessoas procuram emprego no Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima que a área de TI deve ter até 2024 cerca de 290 mil vagas em aberto.
O boletim ainda traz a informação de que, segundo a Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), "existe um déficit de 24 mil profissionais/ano para atender a projeção de crescimento do mercado brasileiro de TI. Atualmente, formam-se em torno de 46 mil profissionais/ano no Brasil, número insuficiente para atender as demandas. Essa deficiência também é uma realidade no mercado mundial".
É justamente por isso que a área de TI tem se mostrado como uma excelente aposta profissional. Para quem tem interesse pela área, o texto da professora Rossana Morais destaca que a aptidão é importante, mas não é tudo. É importante investir na formação academica de qualidade, no networking, e na construção de soft skills, abilidades como inteligência emocional, criatividade e capacidade de adaptação.
Rossana Cristina Ribeiro Morais é Mestre em Gestão Integrado do Território, tendo como título da dissertação "Ensino Superior, Ciberespaço e Inteligência Coletiva: um estudo das interações entre estudantes e professores na rede social Facebook". É pós-graduada em Docência do Ensino Superior e graduada Ciência da Computação. Atualmente é coordenadora do curso de Sistemas de Informação da Univale.
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