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Terapia Ocupacional: conheça o mais novo curso da Univale

27 fevereiro, 2023

Escrito por: Isabela de Andrade Damacena, 3° período de Jornalismo

A Univale começou o ano letivo com muitas novidades, entre elas a inserção do curso de Terapia Ocupacional na lista de graduações da instituição. Com uma alta demanda no mercado local, a presença de profissionais capacitados se fez necessária para contribuir com a comunidade.

Mas, afinal, você sabe o que é um terapeuta ocupacional e o que ele pode fazer? Quais áreas pode atuar e até mesmo qual é a sua importância em meio à sociedade nos dias atuais? Não? Pois vamos explicar para você agora!

O que é a terapia ocupacional?

Diferente do fisioterapeuta, que procura auxiliar o paciente na recuperação física e motora, o terapeuta ocupacional tem como principal função trazer a recuperação psicomotora, inserindo atividades do dia a dia para pessoas com neurodivergências ou condições físicas que as impedem de realizar esses movimentos.

O paciente pode pertencer a qualquer faixa etária, basta ter alguma limitação que o impeça de realizar os afazeres recorrentes do cotidiano para precisar de um terapeuta ocupacional. Essas necessidades podem variar entre atividades físicas, como dança e outros esportes, ou até mesmo a higiene pessoal, necessitando de ajuda para escovar os dentes ou para tomar banho.

Em quais áreas um terapeuta ocupacional pode atuar?

O mais importante, quando se decide ingressar em uma nova graduação, é conhecer o mercado e o que ele tem para oferecer a você. Caso seu interesse esteja na área de terapia ocupacional, saiba que, além de um leque de opções em como exercer sua profissão, há diversos locais de trabalho distintos — não faltarão opções!

Sendo assim, selecionamos uma lista para que você possa dar uma espiadinha nas carreiras disponíveis dentro da área da terapia ocupacional:

  • Psiquiatria e saúde mental

Nessa área, você pode atuar promovendo a inclusão de pacientes neurodivergentes ou até mesmo pacientes que precisam de reabilitação de distúrbios psíquicos como vícios, ansiedade e depressão.

  • Reabilitação pós-trauma

O terapeuta atende pessoas que sofreram algum acidente recente, que causou a perda ou alguma limitação dos movimentos, ajudando-os a recuperar o controle através de atividades no cotidiano.

  • Reabilitação Social

Aqui o terapeuta estará trabalhando, normalmente, em presídios e clínicas de reabilitação. Ajudando a reintegrar à sociedade presidiários, adolescentes em conflito com a lei e dependentes químicos.

  • Educacional

O ramo educacional tem como foco para o terapeuta cuidar de crianças e adolescentes com atrasos cognitivos, sejam sociais, psicomotores ou de aprendizado.

  • Gerontologia

Esse segmento é focado na reabilitação de idosos, podendo trabalhar em asilos. Aqui o terapeuta ficará responsável principalmente pelo bem-estar do paciente e uma melhor qualidade de vida.

  • Acupuntura

Nessa área, o profissional usa a acupuntura para promover o bem-estar, usando o método como um recurso terapêutico para ajudar no tratamento de alterações psíquicas que podem influenciar negativamente o paciente.

  •  Saúde Familiar

Nesse ramo, o terapeuta ocupacional é necessário como um profissional que auxilia na terapia ocupacional básica para garantir atividade decisiva e promoção da saúde, podendo atuar junto ao conselho tutelar e outros órgãos que priorizam a educação e a saúde de grupos prioritários.

Sobre o curso de Terapia Ocupacional

O curso de Terapia Ocupacional é uma boa novidade para a lista de graduação da instituição. A Univale está disponibilizando uma bolsa de 70% de desconto no primeiro ano letivo para aqueles que têm interesse em ingressar na faculdade ainda no ano de 2023.

Contando com oito períodos letivos, no horário noturno, e com profissionais de peso para capacitar você nessa área, a graduação de Terapia Ocupacional pretende dar um basta na carência de profissionais no mercado local.

Aliás, falando no mercado, que tal dar uma olhadinha no que ele guarda para você? Veja abaixo um pouco mais sobre o que o mercado pode te oferecer, futuro terapeuta ocupacional.

O mercado para o terapeuta ocupacional

Esse ramo apresenta diversas opções de atuação. Como você pôde ver acima, há diferentes tipos de instituições e uma variedade de pacientes para atender, sendo eles no setor privado ou até por meio de concursos públicos.

A profissão de terapeuta ocupacional vem se tornando cada vez mais requisitada, principalmente com a chegada da pandemia, em 2019. Entre os meses de abril de 2021 e março de 2022 houve um aumento de 33,74% nas contratações formais dessa profissão.

Outro fator que colaborou para o aumento da procura de profissionais da área foi o crescimento do mercado de Psicologia. Com a alta demanda do atendimento psicológico e psiquiátrico, mais pessoas com neurodivergências foram diagnosticadas, aumentando a necessidade de profissionais para ajudá-los.

Familiares que tiveram a chance de descobrir com antecedência, por exemplo, o TEA (Transtorno do Espectro Autismo), se veem na necessidade de contratar pessoas qualificadas para ajudar no desenvolvimento da criança.

Além disso, de acordo com o Conselho Nacional da Saúde, existem aproximadamente 20 mil terapeutas ocupacionais formados no Brasil. Ou seja, se atualmente o Brasil tem 214 milhões de habitantes, existe um terapeuta para cada 10.700 brasileiros.

Agora que você já sabe que o mercado está crescendo e tem uma previsão de alta procura para o futuro, que tal começar a ajudar agora pessoas ao seu redor que podem ter alguma neurodivergência? Quer saber como identificá-las? Continue lendo o que vamos contar.

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Entenda como identificar neurodivergências no seu ciclo social

Antes de ajudar você a identificar um neurodivergente, você sabe o que significa esse termo? Ele é usado para descrever pessoas com uma configuração neurológica diferente do que as demais pessoas consideram normal. Um exemplo de pessoas com neurodivergências são aqueles que foram diagnosticados com TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) ou TEA (Transtorno do Espectro Autismo).

Por muito tempo, pessoas com esse tipo de condições dificilmente recebiam os cuidados necessários ou até mesmo eram notados. As neurodivergências não possuem um padrão e, por muitas vezes, indivíduos com essas particularidades não eram notados porque agiam de forma similar ao resto da população.

Por meio dessa procura, o mercado de terapia ocupacional foi capaz de crescer. Agora, além da produção de mais documentários e filmes, as pessoas se sentem mais confortáveis para se abrir sobre seus transtornos e procurar ajuda para tratá-los.

Uma boa dica que pode ajudar você a entender e identificar em meio ao seu ciclo social pessoas que podem ter neurodivergências é assistindo filmes que podem lhe familiarizar com essas questões. Separamos para você uma listinha de obras cinematográficas que retratam o TEA, para ajudar você a entender um pouco mais sobre o assunto.

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