Por: Natalia Lima Amaral
Mais uma edição bem-sucedida do Univoz, evento que comemora o Dia Mundial da Voz e os cuidados com a saúde vocal. O tema deste ano foi “Voz: conexão sem fronteiras”, e contou com a participação da comunidade de Governador Valadares, que passou pela Praça dos Pioneiros neste último sábado (15), de 8h às 12h. Os alunos do curso de Fonoaudiologia da UNIVALE foram responsáveis pela organização e também pelas orientações sobre a atenção com os diversos órgãos que compõem o sistema da fala.
Ao todo foram cinco estandes com diversas atividades, como triagem da voz, orientações sobre todos os sistemas responsáveis pela produção vocal, distribuição de copos de água e maçãs. Carlos Glaúcio de Araújo, autônomo, esteve presente no evento e descobriu os problemas e a maneira correta de cuidar do aparelho vocal.
“Achei muito bonita a forma com que procuraram informar as pessoas através da voz. Há pessoas que não sabem usar a voz e fazem uso de medicamentos de forma errada. Eu usava drogas e elas atrapalham não só na voz, mas também o social e a dignidade. Ver os jovens do evento me fez refletir que, geralmente, esse caminho começa pelo álcool e acaba chegando em drogas mais fortes. Vi a organização e a forma com que fui recepcionado pelos alunos foi maravilhosa”, comenta.
O Coral Vozes do Caige, uma iniciativa realizada pelo Centro de Atendimento Interdisciplinar de Geriatria e Gerontologia (Caige), participou do Univoz com uma apresentação especial. Maria de Lurdes Pereira, aposentada, faz parte do Centro desde o ano passado e também participou do Natal Encantado do Caige. “Achei bastante importante e maravilhoso, gostei muito de participar. Todos da UNIVALE são muito atenciosos e carinhosos conosco, me senti grande e feliz em contribuir com o Coral”, comenta.
Além disso, o Univoz também contou com a participação do Teatro Universitário da UNIVALE, que ofereceu uma oficina gratuita de teatro a céu aberto para a comunidade presente. O professor Valdicelio Martins, coordenador do Teatro Universitário, explica que a voz é um dos instrumentos necessários para a performance do ator e da atriz, por mais que existam formas de teatro que trabalham apenas com gestos.
“Mesmo aqueles que trabalham com o gesto, eles exercitam a voz como um aparelho de respiração que precisa ser condicionado nos exercícios físicos. Esse trabalho que vamos fazer hoje, uma oficina de teatro a céu aberto, trabalha toda a percepção corporal - que é corpo, mente e voz - e as nossas emoções. E como essas emoções refletem quando estamos no meio de outras pessoas com muita interferência, outros barulhos e sons”, explica.
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