O 12º Colóquio Internacional de Direito e Literatura (Cidil) foi realizado na Universidade de Brasília (UnB), entre os dias 25 e 28 deste mês, promovendo o encontro entre pesquisadores nas diversas intersecções entre essas duas áreas. Professor do curso de Direito e também do mestrado em Gestão Integrada do Território (GIT) na UNIVALE, Bernardo Gomes Barbosa Nogueira representou a instituição no Colóquio, além de ser membro da Rede Brasileira de Direito e Literatura (RDL), entidade organizadora. Neste ano, o Cidil homenageou o centenário do escritor Ítalo Calvino, autor de “Cidades invisíveis” – por isso, “Artes, Direitos e Cidades” foi adotado como tema central desta edição.
“A proposta temática pretende favorecer as reflexões sobre as cidades e seus problemas, os encontros e desencontros nos espaços urbanos, as simetrias e assimetrias entre a polis e a urbs. O XII Cidil é um convite a pensarmos a vida e o direito nos espaços das cidades, imaginarmos a cidade onde vivemos, sua memória e seus projetos”, afirma a página da organização do Colóquio.
Bernardo Nogueira classifica o Cidil como “o maior e mais prestigiado colóquio de Direito e Literatura da América Latina, recebendo professores da Itália, Argentina, Uruguai e vários estados da federação”. O professor acredita que os temas discutidos no evento fazem um diálogo entre conteúdos estudados no curso de Direito e no mestrado da UNIVALE, e que a presença de pesquisadores de outros países contribui para o processo de internacionalização da universidade.
“O tema deste Colóquio foram as cidades, então é um colóquio extremamente relevante e que une as discussões entre Direito, Artes e Cidades. Portanto, são temáticas que ligam tanto a graduação em Direito, onde eu sou professor, com a temática do GIT, que é o Território. Foi uma participação muito importante, no sentido de galgar conhecimentos interdisciplinares, e ao mesmo tempo também promover um trabalho de internacionalização dos cursos, uma vez que o Colóquio conta com professoras e professores de várias partes do mundo”, frisou Bernardo.
A participação do docente da UNIVALE se deu como debatedor na Ágora (ou mesa de discussão) “Por que (não) ler os clássicos?”, e como mediador no painel “O artístico e o obsceno no constitucionalismo brasileiro”. “Fui professor responsável pelo grupo de trabalho Artes, Direitos e Cidades. Foram dois dias de grupo, recebemos dezenas de trabalhos de pesquisadores de toda a parte do Brasil. Os alunos apresentam e nós, enquanto professores moderadores, comentamos e debatemos esses trabalhos. Essa foi uma das participações. A outra se deu na presidência de uma das mesas de palestras, junto com mais três professores, que fizeram as palestras, e eu fiz a moderação, comentando e fazendo perguntas”, acrescentou Bernardo.
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